Irã responde à declaração conjunta do G7 e pede que membros parem com ‘retórica unilateral’

Irã responde à declaração conjunta do G7 e pede que membros parem com ‘retórica unilateral’


Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baghaei, classificou o documento como uma falha grave por não mencionar a ‘agressão ilegal e flagrante’ de Israel contra o país persa 

Foto de Brendan SMIALOWSKI / AFPO presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, o presidente dos EUA, Donald Trump, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, posam para uma foto de família durante a Cúpula do Grupo dos Sete (G7), no campo de golfe Kananaskis Country, em Kananaskis, Alberta, Canadá, em 16 de junho de 2025. (Foto de Brendan SMIALOWSKI / AFP)
Líderes dos países membros do G7 em Kananaskis, Alberta, Canadá 

Em meio à cúpula do G7, que acontece no Canadá, o governo iraniano enviou uma mensagem direta aos líderes das maiores economias do mundo, cobrando um posicionamento mais equilibrado sobre a crescente tensão no Oriente Médio. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, pediu que os países membros do grupo abandonem o que chamou de “retórica unilateral”, que, segundo ele, posiciona Israel apenas como vítima no conflito. Baqaei afirmou que os ataques israelenses violam o artigo 2 (4) da Carta das Nações Unidas, que proíbe o uso da força contra instalações nucleares pacíficas. Ele ressaltou que os bombardeios têm atingido estruturas civis, como escolas e hospitais, e instou as nações ocidentais a usarem sua influência para pressionar Israel a rever suas ações.

Esmaeil Baqaei

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei

O porta-voz iraniano declarou que Teerã está disposto a retomar as conversas diplomáticas para uma desescalada do conflito, mas destacou que o papel do Ocidente é fundamental, tanto no apoio a Israel quanto na mediação para um cessar-fogo.

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O apelo do Irã ocorre enquanto líderes internacionais aumentam os pedidos por uma solução pacífica, preocupados com o risco de uma nova crise humanitária e econômica na região, dada a importância geoestratégica do Irã como produtor de petróleo e gás. Apesar das movimentações diplomáticas, os confrontos bélicos entre Irã e Israel continuam intensos, com ataques registrados em cidades como Teerã, Tel Aviv e Haifa. Analistas acreditam que, sem uma exaustão militar de um dos lados, uma solução diplomática ainda parece distante.

*Com informações de Luca Bassani

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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