Respostas sobre descontos já podem ser consultadas

Respostas sobre descontos já podem ser consultadas


Retornos valem para aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos e que já contestaram valores há mais de 15 dias

Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tiveram descontos indevidos em seus benefícios e que já procuraram os canais de atendimento há mais de 15 dias para contestar os valores poderão retornar, a partir desta 2ª feira (16.jun.2025), às agências dos Correios para consultar a resposta das entidades.

Até o momento, mais de 3 milhões de pessoas disseram não ter autorizado os descontos para associações. Em duas semanas de atendimento, mais de 488 mil aposentados e pensionistas compareceram a uma agência dos Correios com essa finalidade.

A opção de atendimento presencial nas agências dos Correios foi pensada para atender principalmente às pessoas que têm dificuldade para resolver o problema por meio do aplicativo “Meu INSS” (disponível para Android e iOS) e da Central 135.

O INSS reforça que quem contestou o desconto irregular pela Central 135 precisa fazer a consulta para saber o resultado pelo aplicativo ou em uma unidade dos Correios. Isso se dá porque, por telefone, não é possível visualizar a documentação apresentada pela entidade associativa.

O presidente do INSS, Gilberto Waller, visitou, na 6ª feira (13.jun), uma agência central dos Correios em São Paulo. Na ocasião, ele informou aos jornalistas que ainda não é possível determinar com exatidão o tamanho da fraude.

Apesar disso, segundo ele, se todas as 3,1 milhões de contestações feitas até o momento pelos segurados forem procedentes, o dano deve chegar a R$ 1,8 bilhão, sem considerar a correção. Corrigido, o valor seria de mais ou menos R$ 2,1 bilhões.

Waller não falou em prazo ou estimativa de quando os beneficiários serão ressarcidos, mas afirmou que o governo quer fazer isso o mais breve possível, bloqueando os bens dos fraudadores.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da PF (Polícia Federal), que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizados, entre 2019 e 2024.


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Com informações da Agência Brasil.





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