Em janeiro de 2023, torcedores do Atlético de Madrid enforcaram um boneco com a camisa do brasileiro em uma ponte; ato racista ocorreu na véspera do clássico de Madrid
Quatro pessoas foram condenadas pela Justiça da Espanha a penas que variam entre 14 e 22 meses de prisão, após serem consideradas culpadas por crimes de ódio e ameaças direcionadas a Vinícius Júnior. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (16/6). O episódio aconteceu antes do clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid, pela Copa do Rei em janeiro de 2023, quando um boneco que imitava o atacante brasileiro foi “enforcado” em uma ponte.
O caso ganhou repercussão internacional após o ato da torcida do Atléti. Ao lado do boneco, uma faixa com os dizeres “O Madrid odeia o Real”, que reforçaram a mensagem ofensiva contra o brasileiro.
Veja as fotos
Reprodução/x
Vini Jr. foi alvo de ataques racistas antes da partida pela UEFA Champions LeagueReprodução
Torcedores do Atlético de Madrid buscam facilitar o crime de racismo contra Vini Jr em movimento criado nas redes sociais (Reprodução)
Reprodução/vinijr
Vini Jr. tem combatido os casos de racismo que tem sofrido na Espanha (Reprodução)
Após denúncia da LaLiga, empresa que organiza o campeonato espanhol, quatro pessoas foram presas no fim de 2023. Um dos réus recebeu uma pena de 15 meses de prisão por crime de ódio, além de mais sete meses por ameaças e por divulgar imagens do ato nas redes sociais.
Os outros três acusados foram condenados a sete meses de prisão por crime de ódio e mais sete por ameaças. O primeiro também foi multado em mil euros (cerca de R$ 6,3 mil), enquanto os outros três deverão pagar 720 euros cada (cerca de R$ 4,5 mil).
A sentença desta segunda se soma a outras condenações por racismo contra Vinicius Jr. Em 2024, três torcedores foram punidos com oito meses de prisão e dois anos longe dos estádios por injúrias em maio de 2023, em Valencia; um torcedor do Mallorca pegou 12 meses por ofensas a Vinícius e Samuel Chukwueze; Em maio deste ano, cinco pessoas do Valladolid também receberam um ano de prisão por ataques em 2022.
