O juiz Arun Subramanian, de Nova York, determinou nesta 2ª feira (16.jun.2025) o afastamento de um jurado do processo em que o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs responde por acusações de tráfico sexual e extorsão.
A decisão foi tomada porque esse jurado deu endereços residenciais conflitantes ao tribunal. O homem afastado é negro. Seu substituto é branco. A defesa do artista criticou a redução da diversidade racial do júri.
O juiz apura agora a situação de um 2º jurado, que recebeu uma mensagem suspeita, segundo informou o site norte-americano TMZ. A mensagem perguntava se ele seria o “jurado nº 6” –homem negro dispensado por causa das informações conflitantes.
Embora esse 2º jurado tenha afirmado desconhecer a origem da mensagem, o magistrado demonstrou preocupação com a possibilidade de interferência externa no julgamento. Até a publicação deste texto, não havia decisão quanto a mais uma baixa no júri.
O julgamento começou em maio. Os jurados não estão isolados, mas receberam orientação para evitar contatos externos. O júri é formado por 5 pessoas negras e 7 pessoas brancas, segundo o jornal britânico Daily Mail.
Diddy está preso desde setembro de 2024. Além do processo criminal em andamento, o rapper enfrenta diversas ações na esfera civil, sob acusação de abusos com auxílio de uma rede de colaboradores.
Além da questão racial envolvendo o júri, sua defesa critica o vazamento de informações que considera “falsas e prejudiciais” à opinião pública. Diddy nega todas as acusações.