Dólar cai e se aproxima de R$ 5,50 nesta 2ª feira

Dólar cai e se aproxima de R$ 5,50 nesta 2ª feira


Investidores acompanham os dados de atividade econômica e o desenrolar do conflito entre Israel e Irã

O dólar comercial registra queda nesta 2ª feira (16.jun.2025) e se aproxima de R$ 5,50. Às 9h52, a moeda norte-americana recuava 0,59%, aos R$ 5,511. A última vez que fechou o dia abaixo de R$ 5,50 foi em 7 de outubro de 2024 (R$ 5,485).

Os agentes financeiros acompanham o conflito entre Israel e Irã. As FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmaram nesta 2ª feira (16.jun) que atacaram centros de comando da Força Quds, a unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã, durante o 4º dia de ataques entre os 2 países.

O conflito teve início na 6ª feira (13.jun), no horário local, quando Israel realizou seus primeiros ataques contra instalações nucleares iranianas. O conflito já deixou 234 mortos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), vetou o plano de Israel para matar o aiatolá Ali Khamenei, líder do Irã. A informação é da Reuters. De acordo com um alto funcionário da Casa Branca, o governo norte-americano deve considerar medidas mais drásticas só se os iranianos atacarem ou causarem a morte de cidadãos do país.

Na 6ª feira (13.jun), o preço do barril de petróleo tipo brent disparou mais de 12% depois do início dos ataques. Depois disso, a cotação caiu 3,12% na mínima desta 2ª feira (16.jun), aos US$ 73,25.

Os investidores também aguardam o início das reuniões do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) e do Banco Central, que vão definir as taxas de juros de cada país.

A mediana das projeções dos agentes financeiros indica que o Copom (Comitê de Política Monetária) deve manter a taxa básica, a Selic, em 14,75% ao ano e interromper a sequência de altas. Há empresas do setor financeiro que estimam, porém, alta de 0,25 ponto percentual.

O Banco Central divulgou nesta 2ª feira (16.jun) que a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), medida pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) da autoridade monetária, subiu 0,2% em abril ante março. Essa foi a 4ª alta mensal consecutiva. A economia brasileira avançou 4,0% no acumulado de 12 meses.

No âmbito político, os agentes financeiros acompanham as discussões no Congresso sobre o pedido de urgência para apreciar o projeto que derruba o decreto do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tirou férias nesta 2ª feira (16.jun.2025) durante o impasse com os congressistas.





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