Segundo o Ministério da Saúde do Irã, 220 pessoas morreram em Teerã; a mídia israelense diz que 14 morreram em Israel
O conflito entre Israel e Irã já deixou 234 mortos em 3 dias. Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde do Irã, Hossein Kermanpour, 224 mortes foram registradas em Teerã. Já os jornais Jerusalem Post e Times of Israel relataram a morte de 20 israelenses. Como se trata de uma guerra, não há como verificar esses números de forma independente. O Poder360 divulga os dados fornecidos por ambos os lados.
A ofensiva de Israel começou na 6ª feira (13.jun.2025), no horário local. Tel Aviv afirma que o Irã está avançando no desenvolvimento de armas nucleares, o que considera uma ameaça direta à sua existência.
A Guarda Revolucionária do Irã declarou que os ataques tinham como alvo instalações militares israelenses usadas para bombardear o território iraniano.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse em mensagem gravada na 6ª feira (13.jun) que o país não permitirá que Israel “escape com segurança” do “grande crime” que cometeu.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), prometeu que a campanha militar vai durar “o tempo que for necessário” e pediu que a população se prepare para um período difícil.
Em vídeo publicado na noite de 6ª feira (13.jun), Netanyahu afirmou que o Irã “nunca esteve mais fraco” e que a operação tem como objetivo conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel.
Segundo o premiê, os planos para o ataque foram traçados em 2024, depois da morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, aliado do Irã no Líbano. A ofensiva estava inicialmente marcada para abril, mas foi adiada.
O confronto representa a maior escalada em décadas nas relações entre Irã e Israel, aumentando os temores de um conflito regional mais amplo, com possível envolvimento dos EUA e de outras potências globais.