Israel Katz assegura que país persa ‘pagará um preço muito alto por suas ações’; sete pessoas ficaram feridas após ataque iraniano a Tel Aviv

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou nesta sexta-feira (13) que o Irã “ultrapassou as linhas vermelhas” ao lançar mísseis contra centros urbanos israelenses. A declaração foi feita após contragolpe iraniano a uma ofensiva em larga escala conduzida por Israel contra alvos militares e nucleares. “O Irã cruzou as linhas vermelhas ao ousar lançar mísseis contra centros urbanos de população civil em Israel”, disse Katz, em comunicado oficial. O ministro afirmou ainda que Israel continuará se defendendo e garantiu que o regime iraniano “pagará um preço muito alto por suas ações”.
Pouco antes da declaração, o serviço de emergência Magen David Adom informou que sete pessoas ficaram levemente feridas após mísseis atingirem o centro do país. Imagens da TV israelense mostraram danos a um edifício residencial. O ataque iraniano foi uma retaliação à operação “Leão Ascendente”, realizada por Israel nesta sexta. A ofensiva incluiu o bombardeio de instalações militares, nucleares e da capital iraniana, Teerã. Segundo a mídia estatal do Irã, a ação matou altos comandantes do Exército e da Guarda Revolucionária, além de cientistas ligados ao programa nuclear.
O Irã considerou os bombardeios uma “declaração de guerra”. Em resposta, lançou uma série de drones e mísseis em direção a Israel, que, segundo o Exército israelense, foram interceptados antes de atingir o território. A Jordânia também relatou a interceptação de projéteis em seu espaço aéreo.
Diante da escalada, Israel declarou estado de emergência e mobilizou reservistas. Já o Irã anunciou a substituição dos comandantes mortos e prometeu retaliação. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência, e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que a instalação de Natanz foi atingida, embora sem aumento nos níveis de radiação.

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A tensão entre os dois países cresceu nas últimas semanas, após acusações de que Teerã estaria se aproximando da capacidade de produzir armas nucleares — algo que o Irã nega. A nova ofensiva elevou o risco de um conflito regional mais amplo.
*Com informações da AFP
Publicada por Felipe Cerqueira