O comediante deu inicio a primeira turnê após a condenação em primeira instância, que conta com mais de 40 apresentações em diferentes regiões do país
O humorista Leo Lins voltou a se apresentar após ser condenado a oito anos de prisão. Nesta sexta-feira (13/6), ele subiu ao palco em Sorocaba, São Paulo, com a turnê “Enterrado Vivo”. A repórter do portal LeoDias, Ariany Rollim, esteve presente no evento, assistiu a todo o show e tentou conversar com o comediante. Pego de surpresa, Leo se limitou a dizer que seu pronunciamento está disponível em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram.
Questionado sobre a pena de 8 anos, e a multa de R$1,7 milhão que foi condenado a pagar, o humorista afirmou que já deu o seu posicionamento: “Olha, o que eu tinha para falar eu falei naquele vídeo [do Instagram], está tudo lá, fora isso não tem mais o que falar, mas eu agradeço a presença também”, respondeu.
Veja as fotos
Leo Lins foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisãoFoto/Instagram
Leo Lins foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisãoFoto/Instagram
Leo Lins foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisãoFoto/Instagram
Reprodução
Leo Lins foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisãoLeo Lins – Foto: Reprodução/Instagram
“Se você assistiu o show, pergunta a opinião do pessoal ai, conversa com eles o que acharam, eu acho que isso é a melhor resposta”, afirmou se referindo aos gritos e aplausos dos fãs presente em seu retorno aos palcos.
Após sua apresentação, Leo se reuniu junto ao público para atender e tirar foto com cada um individualmente, quando foi surpreendido pela equipe de reportagem, que comprou ingresso e acompanhou o show. De acordo com a repórter, o comediante não alterou o teor de suas piadas, o que agradou o público presente. Ele aproveitou a ocasião para realizar a venda de seu livro no local.
Condenação
Leo Lins foi condenado a oito anos e três meses de prisão em regime fechado, por discriminação e discurso de ódio durante um show de comédia, além de uma multa de mais de R$1 milhão e indenização de R$303,6 mil por danos morais coletivos. A sentença foi dada pela 3ª Vara Criminal de São Paulo, mas ele ainda pode recorrer.
