Presidente participou pela manhã da Cúpula Brasil-Caribe; o encontro teve como lema “aproximar para unir”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assina atos após cúpula Brasil-Caribe e fala a jornalistas nesta 6ª feira (13.jun.2023) a partir das 12h30 no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Lula participou pela manhã da reunião de Cúpula Brasil-Caribe junto com outros chefes de Estado e de governo de países da América Central e representantes de organismos regionais.
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O encontro marca a retomada de uma agenda de aproximação com a região, já que participaram os 15 países da Comunidade do Caribe (CARICOM), além de Cuba e República Dominicana, e organismos regionais como o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação dos Estados do Caribe.
A Cúpula Brasil-Caribe teve como lema “aproximar para unir” e discutiu caminhos para fortalecer o diálogo e promover ações em torno de cinco eixos: segurança alimentar e nutricional; mudança do clima; transição energética; gestão integral de riscos e desastres; e conectividade Brasil-Caribe.
Segundo informou o governo, a Cúpula também será uma oportunidade para trocar perspectivas sobre o cenário global e regional, como o fortalecimento da CELAC e a situação no Haiti; coordenar posições com vistas à COP30, em Belém; ampliar o engajamento dos países caribenhos com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza; fomentar oportunidades de integração aérea, marítima e viária; promover iniciativas de cooperação para o desenvolvimento; e discutir outros assuntos de interesse comum.
Segundo a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, a iniciativa faz parte da política externa do governo federal, que coloca a integração regional como prioridade. “A agenda de integração regional, como o presidente Lula tem dito em todas as ocasiões, é uma prioridade. Na crença de que você não resolve os seus problemas sozinho. Nem o Brasil, por maior que seja, conseguirá resolver a crise climática na região se não trabalhar com seus vizinhos”, disse a embaixadora em um encontro com jornalistas.
