Atacante, atualmente no futebol russo, expôs os bastidores de sua chegada e saída do Glorioso
Luiz Henrique revelou que gostaria de ter ficado no Botafogo para o ano de 2025, mas foi impedido pelos planos de John Textor, proprietário da SAF. O atacante, de 24 anos, acertou a saída do clube em janeiro, rumo ao Zenit, da Rússia, por 35 milhões de euros (cerca de R$ 216 milhões). O relato veio à tona durante a participação dele no Podpah, nesta quinta-feira (12/6).
Na conversa, o jogador relembrou os bastidores da negociação: “Tentei ficar ainda, mas… Foi f*da, o Textor não quis soltar a maleta, pô! Ô John Textor, aí tu brincou”, brincou o ex-camisa 7 do Glorioso.
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Ao ser questionado, Luiz Henrique reafirmou o desejo de permanecer no Botafogo: “Eu queria ficar, mano. Eu queria ficar, mas teu amigo John Textor não colaborou com a gente…”. O jogador ainda falou sobre a possibilidade de retornar ao clube no futuro: “Mas ele [Textor] vai voltar, ele vai voltar”.
O atacante foi contratado pelo Botafogo em janeiro de 2024. Ele entrou em campo 55 vezes pelo Alvinegro, anotando 12 gols e cinco assistências. Luiz Henrique ajudou o clube a ganhar a Copa Libertadores e o Brasileirão, sendo eleito Rei da América e o melhor jogador do campeonato nacional.
Negociação de Luiz Henrique com o Botafogo
Além de falar sobre a saída, o ponta também contou sobre sua chegada ao clube. Mais uma vez, com participação decisiva de Textor. De acordo com Luiz, o proprietário da SAF chegou de surpresa em sua casa para detalhar o projeto para tirá-lo do Real Betis-ESP. Pouco antes, o jogador havia acabado de se despedir de dirigentes do Flamengo, que também tentavam a contratação.
“[Rodolfo] Landim e o Marcos Braz foram lá em casa, falando que ia para o Flamengo… O Betis só queria compra e o Flamengo estava querendo me levar por empréstimo. Só que aí o presidente do Flamengo foi embora, e dois minutos depois chega o Textor. Ele foi lá em casa, de surpresa. Eu não sabia, quem sabia eram os meus empresários”.
Além do projeto esportivo, a humildade do empresário norte-americano teria sido fundamental: “Tomou café na minha casa, comeu bolo de cenoura… O cara é muito humilde! Por isso ele me convenceu a ir para o Brasil, é super gente boa. Ele mostrou que queria muito, que queria comprar mesmo. Ele sai da minha casa e eu já falo: ‘Vou para o Botafogo’”.