O tenente-coronel Mauro Cid foi preso e solto logo em seguida nesta sexta-feira (13/6)
O Supremo Tribunal Federal comunicou o Exército, na manhã desta sexta-feira (13/6), sobre a ordem de prisão do tenente-coronel Mauro Cid. A notificação antecedeu a chegada da Polícia Federal à casa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), localizada no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília. Militares acompanharam a ação.
Na decisão que autorizou a prisão preventiva, o ministro Alexandre de Moraes destacou a necessidade de que o cumprimento do mandado ocorresse com discrição e sem exposição pública.
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“A autoridade policial responsável pelo cumprimento do mandado deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática”, escreveu o relator no despacho confidencial, segundo a CNN.
Atendendo à recomendação, os agentes federais chegaram ao local em um veículo sem identificação oficial. A viatura cinza, com aparência comum, não usava sirenes nem exibia símbolos da Polícia Federal.
A prisão, no entanto, foi suspensa enquanto os policiais ainda se encontravam na residência. Foram apreendidos celulares, e Cid acabou conduzido para prestar novo depoimento.
Mauro Cid, que colabora com as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, passou a ser investigado por suspeita de tentar deixar o Brasil. Segundo informações, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado teria buscado meios para que ele obtivesse um passaporte português.