Relacionamento saudável: o que fazer e o que não fazer? Especialista dá dicas

Relacionamento saudável: o que fazer e o que não fazer? Especialista dá dicas


É importante destacar o que é um relacionamento saudável entre duas pessoas e que isso é possível a partir do amor próprio

Nesta quinta-feira (12/6) é comemorado o Dia dos Namorados e muitos casais apaixonados desejam ter um relacionamento tranquilo, saudável e duradouro. Pensando nisso, a reportagem do portal LeoDias entrevistou o especialista em relacionamentos, Lucas Scudeler, que passou algumas dicas práticas para os que desejam uma relação boa.

Mas antes de entrar propriamente no assunto, é importante frisar que, vive-se uma geração carregada de relatos de violência de todos os tipos nos relacionamentos. Então, o entrevistado explicou o que é um relacionamento saudável:

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Reprodução psicologoeterapia

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Divulgação

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“É aquele que está fundamentado nos três princípios universais das relações: verdade, respeito e diálogo. Parece simples, mas, na prática, esses pilares são profundamente negligenciados. Um relacionamento saudável não é um perfeito – é um espaço onde duas pessoas comprometidas com a sua própria verdade individual aprendem a coexistir, respeitar e se comunicar, mesmo com diferenças. E acima de tudo, é um relacionamento onde ambos querem crescer – juntos e individualmente.”

Antes de buscar ter isso com alguém, é importante trabalhar o amor-próprio e entender de onde nasce esse verdadeiro amor que não é uma construção isolada e algo que não se conquista apenas com frases motivacionais ou autocuidado superficial:

“Amor-próprio real nasce da consciência profunda de que nós somos amados por Deus – pela Fonte Criadora – mesmo sem merecer. Quando eu reconheço que sou amado incondicionalmente por Aquele que me criou, que me conhece nos meus piores pensamentos e ainda assim me escolhe todos os dias… isso quebra qualquer narrativa de autodesprezo. A grande virada é essa: “Quem sou eu para não me amar, se o próprio Deus me ama?”

Esse reconhecimento gera humildade e dignidade ao mesmo tempo, nascendo o amor-próprio – não como orgulho, mas como reverência à criação divina que habita em cada um. Só depois disso é que as pessoas conseguem se colocar em um relacionamento não por carência, mas por transbordo.

Agora vem o ponto principal da entrevista para ter um relacionamento saudável:

O que fazer: buscar autoconhecimento, praticar a escuta ativa, comunicar com clareza e assertividade, e manter um compromisso com a evolução do casal. É entender que o outro não é responsável pela minha felicidade, mas pode ser um grande parceiro na minha jornada de felicidade”, explicou Lucas.

Em relação ao que não fazer, ele indicou: “Entrar num relacionamento para fugir da solidão, para tapar buracos emocionais ou para buscar validação. Também é crucial evitar cair no vício da reatividade, que é viver num ciclo de ataques e defesas. Reatividade constante destrói pontes que deveriam ser construídas com presença e empatia.”

No final da entrevista, o especialista enfatizou que se relacionar não é um “parque de diversões” e sim um templo que exige fé, sabedoria e, principalmente, maturidade.



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