Congresso em Foco

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O ativista brasileiro e publicitário Thiago Ávila entrou em greve de fome, nesta terça-feira (10), conforme publicação da Flotilha da Liberdade no Instagram. A informação foi confirmada ao Congresso em Foco pelo pai de Thiago, Ivo Oliveira Filho. A medida extrema do ativista foi justificada como manifestação “contra a impunidade às históricas e subsequentes violações” de Israel.

Ativista brasileiro Thiago Ávila.

Ativista brasileiro Thiago Ávila.Reprodução/Instagram @gazafreedomflotilla

A bordo da Flotilha da Liberdade, embarcação humanitária que tentou furar o bloqueio à Faixa de Gaza para levar alimentos, água potável e medicamentos à população palestina, Thiago Ávila e outros tripulantes, incluindo a ativista Greta Thunberg, foram interceptados por Israel no domingo (8). Desde então, sete dos 12 tripulantes que negaram assinar o termo de deportação estão detidos em um centro de detenção localizado em Ramala.

“Eles disseram que não vão assinar porque entendem que não cometeram o crime que Israel está tentando imputar a eles (…). Estavam apenas levando ajuda humanitária para a Faixa de Gaza”, afirmou Ivo de Araújo Oliveira Filho, pai de Thiago, ao Congresso em Foco. “Estão fechados entre eles: nenhum deles assinará a deportação se a decisão não valer para todos.”

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Em nota, o perfil da Flotilha da Liberdade afirmou que Thiago é “preso político sequestrado em Israel”. Na publicação, a organização também pediu o fim da impunidade e disse que o regime sionista precisa ser responsabilizado pelos crimes durante o genocídio imposto ao povo palestino.

Veja a nota:

Thiago Ávila é preso político sequestrado por israel em águas internacionais por tentar levar ajuda humanitária ao povo palestino e romper o cerco ilegal à Gaza.

Hoje, ele tomou uma decisão extrema, mas necessária. Anunciou que está entrando em greve de fome contra a impunidade às históricas e subsequentes violações.

Chega de impunidade! O regime sionista precisa ser imediatamente responsabilizado pelos crimes cometidos durante o genocídio, apartheid, ocupação e bloqueio impostos ao povo palestino.



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