PSD apoiará Tarcísio se ele disputar o Planalto, repete Kassab

PSD apoiará Tarcísio se ele disputar o Planalto, repete Kassab


Presidente do partido e secretário do governo paulista reforça que dispõe de Ratinho Júnior e Eduardo Leite como alternativas

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, voltou a dizer no sábado (7.jun.2025) que seu partido apoiará o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na disputa à Presidência caso o político decida abrir mão da disputa pela reeleição no Estado. 

“Todos sabem que o Tarcísio é candidato à reeleição, se ele não fosse, ele teria apoio do PSD [a presidência da república]”, afirmou em um evento do grupo Esfera Brasil, em Guarujá (SP). Kassab é secretário de Governo e Relações Institucionais do governo Tarcísio.

Kassab já disse em outras oportunidades que Tarcísio é prioridade ao Planalto. Em abril, durante um evento em São Paulo, por exemplo, ele afirmou: “Se ele [Tarcísio] for candidato, a centro-direita não lança nenhum outro candidato“.

No sábado (7.jun), Kassab reforçou que o PSD tem os governadores do Paraná, Ratinho Junior, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como alternativa ao Planalto no cenário em que Tarcísio concorra à reeleição em São Paulo. 

“O PSD tem o governador Ratinho já em pré-campanha há muito tempo com a compreensão do partido, e mais recentemente o governador Eduardo Leite também entrou em condição de pré-candidato, portanto o PSD já tem o seu rumo”, disse.

No mesmo evento, antes da fala, Kassab participou de um painel onde defendeu a implementação do voto distrital misto no Brasil. O projeto, aprovado pelo Senado em 2017, aguarda tramitação na Câmara dos Deputados e propõe um sistema em que o eleitor vota tanto em um candidato para seu distrito quanto em um partido.

“Assim, a metade é eleita pela lista partidária. E é a chance de os partidos colocarem na lista especialistas. O PSD de São Paulo colocará na lista um especialista em segurança, educação, medicina, assim como os outros partidos”, disse.

Para Kassab, o atual sistema eleitoral não favorece a qualificação técnica do Congresso Nacional. “Enquanto não tivermos o voto distrital misto, não vamos conseguir qualificar o parlamento. O nosso Congresso, os nossos parlamentos, são pobres e isso só vai ser modificado com o voto distrital misto, em que é papel das listas trazer especialistas”, afirmou.





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