Prefeito classificou a ofensiva, que deixou ao menos 3 mortos e 17 feridos, como o “ataque mais poderoso” contra Kharkiv desde o início da guerra
A Rússia bombardeou na madrugada deste sábado (7.jun.2025) a 2ª maior cidade da Ucrânia, Kharkiv. Citado pelo canal Al Jazeera, o prefeito da cidade, Ihor Terekhov, classificou a ofensiva como “o ataque mais poderoso” das forças de Vladimir Putin desde o início da guerra, que já dura 3 anos.
Em um intervalo de 90 minutos, forças russas lançaram quase 50 drones, 2 mísseis e 4 bombas planadoras contra a cidade. Os moradores disseram ter ouvido aproximadamente 40 explosões durante o ataque.
Assista a vídeo do ataque que circula nas redes sociais (26s):
Massive Russian strike hit civilian targets in Kharkiv earlier today.
City’s worst attack yet: 53 Shahed kamikaze drones, 4 KABs, 1 missile.
3 dead, 21 injured, heavy damage. pic.twitter.com/hNQKKXScZ2
— 南洋辉叔 Uncle Hui (@alexcmhwee) June 7, 2025
O bombardeio resultou na morte de ao menos 3 pessoas e deixou 17 feridos. Duas vítimas fatais estavam em um condomínio residencial atingido, enquanto a 3ª morreu em outro local da cidade.
Kharkiv tem uma população de 1,3 milhão de habitantes e fica a 32 km da fronteira com a Rússia. Essa proximidade torna a cidade um alvo constante de ataques aéreos russos.
Também neste sábado (7.jun), o Exército ucraniano informou ter derrubado um jato russo Su-35, em direção a Kursk, no sudoeste do país. A informação foi divulgada pela Reuters. A Rússia não confirmou o episódio.
O ataque a Kharkiv ocorreu um dia depois de a Rússia executar uma das maiores operações aéreas da guerra contra a Ucrânia, utilizando mais de 400 drones e 40 mísseis em todo o território ucraniano.
O Kremlin justificou a ação como resposta aos ataques ucranianos contra 4 bases aéreas russas realizados no fim de semana anterior.
Além de bombardear Kharkiv, as tropas russas avançam na região nordeste de Sumy, na Ucrânia. As forças de Putin conquistaram cerca de 194 km2 de território ucraniano nas últimas 3 semanas. Em Sumy, os russos buscam estabelecer uma zona de proteção ao longo da fronteira entre os 2 países.
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