Declarações do governador de Minas geram polêmica nas redes e reacendem debate sobre a ditadura militar
Nesta quarta-feira (4/6) Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, concedeu entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e protagonizou uma cena polêmica. O político relativisou a ditadura militar brasileira e afirmou que “tudo é uma questão de interpretação”, o corte viralizou rapidamente nas redes sociais causando debates acerca da postura de Zema.
“Eu não sou historiador e nunca me aprofundei […] Acho que tudo é questão de interpretação. Existem interpretações distintas e houve terroristas naquela época também. Acho que os historiadores que devem debater isso”, declarou o governador.
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Em entrevista, Zema relativiza ditaduta militar e revela que daria indulto a BolsonaroReprodução/Folha de S. Paulo
INSS PT processa Romeu Zema, governador de MG, por acusações contra o partidoReprodução/Instagram
Jair Bolsonaro deve participar de ato pró-anistia, apesar das orientações médicasReprodução/Instagram
INSS PT processa Romeu Zema, governador de MG, por acusações contra o partidoReprodução/Instagram
Bolsonaro em entrevista ao portal UOLReprodução: YouTube/UOL
Reprodução/RomeuZema
A resposta veio logo após Zema ser questionado sobre conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, caso seja eleito presidente da República em 2026.
“Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores aqui, no que eles chamam de ditadura?”, questionou. Logo após Romeu Zema afirma: “Sim, daria (indulto) sim”.
Romeu Zema é um dos nomes apontados como uma saída para polarização em 2026, além de estar na mira do PL caso Jair Bolsoanro não chegue a concorrer, já que está inelegível por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, também analisam lançar suas candidaturas.
