Cantor enfrentava dependência química e vivia em situação de rua; ele faleceu aos 75 anos
O músico Edson Aparecido da Silva, mais conhecido como Edson Café, ex-violonista e ex-percussionista do grupo Raça Negra, morreu nesta quinta-feira (5/6) em São Paulo. Aos 75 anos, ele foi encontrado desacordado em uma rua na Zona Leste da capital paulista e encaminhado ao hospital mas não resistiu, segundo informações do programa “Cidade Alerta”, da Record.
Edson enfrentava um histórico de vulnerabilidade social. Há mais de uma década vivia em situação de rua, especialmente no Rio de Janeiro, onde chegou a trabalhar como flanelinha para se manter. Ele enfrentava uma longa batalha contra o vício em drogas.
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O artista teve a carreira interrompida após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), que comprometeu seus movimentos e o afastou definitivamente dos palcos. Afastamento esse que, segundo relatos próximos, o mergulhou em um quadro depressivo profundo.
A família do músico já reconheceu o corpo no Instituto Médico Legal (IML), enquanto as circunstâncias da morte ainda são apuradas.
Nas redes sociais, até a publicação desta matéria, não houve pronunciamento dos integrantes atuais do grupo Raça Negra, entre eles, Luiz Carlos, Fininho e Monstrinho.
Procurada pelo portal LeoDias, a assessoria de imprensa do grupo Raça Negra informou que não contém informações sobre o caso e ressaltou que Edson não faz mais parte do grupo há mais de 20 anos. A reportagem tenta contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) para mais informações sobre a ocorrência.