Congresso em Foco

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O PSDB aprovou nesta quinta-feira (5), em convenção nacional, a fusão com o Podemos. A decisão marca a principal estratégia do partido para sobreviver às restrições da cláusula de barreira e preservar sua relevância eleitoral em 2026. O encontro ocorreu em Brasília e autorizou a Executiva Nacional tucana a conduzir as próximas etapas do processo, incluindo a elaboração do novo estatuto e programa partidário.

As duas siglas juntas contam com 28 deputados e sete senadores.

As duas siglas juntas contam com 28 deputados e sete senadores.PSDB/Divulgação

A proposta recebeu 98% de adesão entre os membros da Executiva, que agora terá de elaborar também um acordo com o Podemos para definir a gestão da nova sigla, havendo uma disputa interna entre a predominância da atual presidente do Podemos, Renata Abreu (Podemos-SP), ou um rodízio entre dirigentes das duas siglas.

O novo partido será registrado com o nome provisório de PSDB+Podemos. Juntos, os dois partidos somam hoje sete senadores e 28 deputados. No Executivo, o PSDB perdeu dois de seus três governadores ao longo das negociações pela união: Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Raquel Lyra, de Pernambuco, migraram para o PSD. Com isso, sobra apenas Eduardo Riedel, do Rio Grande do Sul.

A união é considerada estratégica não apenas para manter o funcionamento das estruturas partidárias, mas também como base para um projeto nacional. A cúpula tucana pretende, após a fusão, avançar em negociações para formar uma federação com um partido maior para elaborar um projeto de campanha presidencial nas eleições de 2026. Os preferidos nesse processo são MDB e PSD.

Leia mais: o presidente do PSDB, Marconi Perillo, detalhou ao Congresso em Foco os planos do partido para as eleições de 2026.



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