São Paulo se prepara para ser um ‘player mundial’ até 2030, afirma Julio Casares

São Paulo se prepara para ser um ‘player mundial’ até 2030, afirma Julio Casares


Presidente admitiu que assumiu o clube tricolor com um ‘quadro terrível’, ‘sem receita’ e com um time ‘desmotivado’

Reprodução/Instagram/@juliocasares_spJúlio Casares
Apesar do aumento da dívida, Casares mostrou confiança em quitar as pendências até 2030

O presidente do São Paulo, Julio Casares, afirmou que o clube está se preparando para se tornar mais competitivo no mercado nos próximos dois anos. Ele demonstrou confiança na recuperação financeira da equipe e projetou que, até 2030, o São Paulo se tornará um “player mundial” no cenário do futebol. Casares, que assumiu a presidência em 2021 e foi reeleito em 2023, acredita que a partir de 2027 e 2028, o clube começará a disputar jogadores de destaque com equipes mais abastadas, como o Palmeiras. “Em 2027, 2028, o SPFC começa a dar os primeiros passos para disputar jogadores importantes com outros clubes com mais dinheiro em caixa, como o Palmeiras. Mas em 2030, no ano do centenário, o SPFC será um grande clube. Não vou iludir e dizer que no próximo ano já vai estar bom. Mas em 27, 28, vamos dar os primeiros passos para que em 2030 o São Paulo seja um player mundial”, disse Julio Casares em entrevista ao UOL.

O presidente admitiu que assumiu o clube tricolor com um “quadro terrível”, “sem receita” e com um time “desmotivado”. Apesar do aumento da dívida, Casares mostrou confiança em quitar as pendências até 2030. “No primeiro mandato, tínhamos a ideia de voltar com a autoestima do time, de ser competitivo e reconectar o torcedor com o clube. E conseguimos: ganhamos o Paulista, ganhamos a Copa do Brasil e a Supercopa. Essa reconexão aconteceu”, comemorou.

O mandatário ainda foi questionado sobre a possibilidade do São Paulo virar uma SAF no futuro. O dirigente revelou que há uma resistência interna quanto ao assunto. “A SAF não é um milagre, mas acredito que o melhor modelo é algo que priorize a gestão do futebol. Não posso dizer que o SPFC vai virar uma SAF pura, mas é uma tendência que, se o SPFC não tiver algum acordo empresarial, ele vai competir menos. Os clubes, mesmo os que não admitem SAF, e o SPFC tem essa resistência, tem que pensar no modelo empresarial, se não vai ficar para trás”, alertou. “Eu acredito que o São Paulo e qualquer outro clube tem que ter parcerias cada vez mais empresariais. Se é SAF ou outro modelo, vamos pensar. Hoje existe um novo mercado que precisa ter dinheiro: o jogador que vale muito hoje é aquele garoto de 17 a 22 anos, é o mercado prioritário”, continuou.

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Julio Casares também comentou as negociações com o magnata grego Evangelos Marinakis, que pretende investir nas categorias de base do clube, em Cotia. “Quero um sócio que me ponha dinheiro e o grego não só tem dinheiro, como tem plataforma esportiva. Eu vou ter uma porta para a Europa muito mais rápida. Agora, tem que ter muito critério e jamais é vender ativo da base. É um acordo de valor operacional. Vou ter alguém que me coloca dinheiro e, quando eu vender o jogador, ele vai ter o porcentual dele, mas eu vou entrar no mercado firme”, garantiu.

*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias





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