Israel bate recorde de exportação de arma pelo quarto ano seguido 

Israel bate recorde de exportação de arma pelo quarto ano seguido 


Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, comentou que isso foi um ‘resultado direto’ das ofensivas contra o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano; mais da metade das remessas foram para países europeus

Maayan Toaf/EFE/GPOO primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante uma reunião com uma delegação de embaixadores da Organização das Nações Unidas (ONU) em Jerusalém
Benjamin Netanyahu, premiê de Israel

Israel exportou mais armas e equipamentos de defesa do que nunca em 2024, totalizando US$ 14,795 bilhões, anunciou o Ministério da Defesa do país em comunicado nesta quarta-feira (4). O valor é 13% maior do que o alcançado em 2023 e marca o quarto ano consecutivo em que a indústria de armas do país bate um recorde de exportação, acrescentou o comunicado. Mais da metade das remessas foram para países europeus, detalhou a pasta. De fato, a porcentagem de exportações para a Europa aumentou de 35% em 2023 para 54% do total. “Notavelmente, a exportação de mísseis, foguetes e sistemas de defesa aérea alcançou um novo marco significativo, representando 48% do volume total de negócios, em comparação com 36% em 2023”, diz o relatório.

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As exportações de satélites e sistemas espaciais também cresceram (8%). Drones e aeronaves não tripuladas foram responsáveis por 1% do total das exportações. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, comentou que isso foi um “resultado direto” das ofensivas contra o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, os houthis no Iêmen e o regime dos aiatolás no Irã, já que “o mundo reconhece a força de Israel e busca ser seu aliado”. Já em novembro de 2024, Israel anunciou que as vendas de armas e material de defesa desde o início da ofensiva contra a Faixa de Gaza, em outubro de 2023, atingiram um recorde.

O anúncio foi feito depois que o Ministério da Defesa espanhol ordenou a suspensão da licença de uma empresa israelense para fabricar 168 sistemas de mísseis antitanque Spike LR2 na Espanha para equipar o exército. A compra e venda de armas com Israel está no centro do debate político espanhol, pois o governo insiste que, desde 7 de outubro de 2023, o dia do ataque do Hamas, nenhuma operação foi autorizada. No entanto, um relatório do Centro Delás de Estudos para a Paz, baseado em bancos de dados de comércio de armas, revelou em maio que a Espanha importou 36,7 milhões de euros em armas, tanques e outros materiais de guerra de Israel desde o início da ofensiva em Gaza.

*Com informações da EFE
Publicado por Sarah Paula





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