Com NY, Ibovespa renova recorde intradia e fecha em alta de 1,02%, aos 139,5 mil

Com NY, Ibovespa renova recorde intradia e fecha em alta de 1,02%, aos 139,5 mil


CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDODólar
Após ter ficado na segunda-feira em R$ 10,9 bilhões, o giro financeiro subiu nesta terça a R$ 23,0 bilhões na B3

Com recuperação de fluxo após o feriado de segunda-feira nos Estados Unidos, o Ibovespa emendou nesta terça-feira, 27, o terceiro ganho e voltou a renovar no intradia máxima histórica, aos 140.381,93 pontos, em sessão na qual o avanço em Nova York chegou a 2,47% (Nasdaq) no fechamento. Por aqui, a boa notícia foi a leitura abaixo do esperado – e praticamente no piso das estimativas para o mês – da prévia da inflação oficial de maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). A curva do DI cedeu, o dólar fechou em baixa de 0,53%, a R$ 5,6457, e o Ibovespa subiu 1,02%, aos 139.541,23 pontos no encerramento do dia – o terceiro maior nível de fechamento da história.

Após ter ficado na segunda-feira em R$ 10,9 bilhões, o giro financeiro subiu nesta terça a R$ 23,0 bilhões na B3. Na semana, o Ibovespa sobe 1,25% e, no mês, tem alta de 3,31%, colocando o ganho do ano a 16,01%. Na ponta do índice na sessão, Vamos (+9,69%), Assaí (+7,61%) e CVC (+6,67%). No lado oposto, CSN Mineração (-5,80%), Petz (-4,15%) e BRF (-3,52%). Entre as blue chips, o dia foi majoritariamente positivo, à exceção de Vale (ON -0,31%), a ação de maior peso no Ibovespa. Petrobras subiu 0,96% na ON e 0,73% na PN, enquanto a alta entre os maiores bancos chegou a 2,04% (Bradesco PN) no fechamento, à exceção de Banco do Brasil (ON -0,41%).

Dolár

O dólar apresentou queda moderada no mercado local nesta terça-feira, 27, dia marcado por alta das bolsas americanas e valorização de divisas latino-americanas. O real também pode ter se beneficiado da entrada de capital para a bolsa doméstica, após a leitura benigna do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) reforçar a aposta de que o Banco Central já encerrou o atual ciclo de aperto monetário. Operadores observam que na segunda-feira a liquidez foi muito reduzida com a ausência de negócios nos mercados americanos, em razão do feriado de Memorial Day nos EUA. Parte do movimento desta terça pode representar um ajuste de posições e correção dos ganhos do dólar na segunda-feira. Pela manhã, o BC vendeu US$ 500 milhões em leilão de linha da oferta total de US$ 1 bilhão para rolagem do vencimento de 2 de julho de 2025.

O dólar à vista fechou a R$ 5,6457, em baixa de 0,53%, passando a apresentar queda de 0,54% em maio. No ano, a moeda recua 8,65% em relação ao real, que exibe o melhor desempenho entre as divisas latino-americanas em 2025, seguido pelo peso mexicano.

Lá fora, a moeda americana sobe em relação a pares, com ganhos de mais de 1% frente ao iene japonês, e na comparação com a maioria das divisas emergentes e de países exportadores, na esteira de avanço bem acima do esperado do índice de confiança do consumidor dos EUA em maio, segundo o Conference Board. As taxas dos Treasuries recuaram em bloco, o que também pode ter favorecido divisas latino-americanas

“Os rendimentos de longo prazo do Tesouro dos EUA estão recuando após a notícia de que o Ministério das Finanças do Japão reduzirá a emissão de seus próprios títulos de longo prazo. A notícia está ajudando a estabilizar ativos de risco, com as ações dos EUA em alta”, afirma o Citi, em relatório.

Após anunciar no domingo o adiamento de 1º de junho para 9 de julho da imposição de tarifas de 50% a produtos da União Europeia, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou nesta terça esperar que os europeu abram seu mercado para os EUA O presidente dos EUA disse ainda ter sido informado que a UE pediu para que as datas de reuniões sobre as negociações tarifárias sejam marcadas rapidamente.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias





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