Virada Cultural: segurança ganha elogios, mas limpeza deixa a desejar

Virada Cultural: segurança ganha elogios, mas limpeza deixa a desejar


Para além da presença da polícia, com um efetivo de 10 mil profissionais de segurança para os 21 palcos espalhados pela cidade, a Virada de 2025 também teve 26 mil câmeras do Programa Smart Sampa

AGATHA GAMEIRO/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO_virada cultural
Apresentação da cantora Liniker no Palco Anhangabaú, na região central de São Paulo, durante a 20ª edição da Virada Cultural

A sensação de segurança foi citada como um dos pontos positivos da 20.ª edição do da Virada Cutlural. O pesadelo de 2022, onde cenas de arrastões marcaram a Virada Cultural, estavam longe de acontecer. O segundo dia do evento seguiu a mesma lógica do primeiro, com uma quantidade ostensiva de policiais patrulhando o Vale do Anhangabaú e a região central da cidade. Para além da presença da polícia, com um efetivo de 10 mil profissionais de segurança para os 21 palcos espalhados pela cidade, a Virada de 2025 também teve 26 mil câmeras do Programa Smart Sampa, segundo a Prefeitura.

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Seguindo a lógica das últimas edições, a prefeitura de São Paulo isolou o palco principal da região, cercando-o de tapumes e grades. Na edição comemorativa de vinte anos da Virada Cultural, a disposição do evento mais se assemelhava a um festival privado de música. Boa parte do público elogiou a nova organização, mas o mesmo não foi dito sobre o estado de limpeza da arena central. Com quase 24h de espetáculo contínuo, lixos dos mais variados se acumulavam no chão do local. Se é bem verdade que a situação não estava tão crítica quando de madrugada, a sujeira ainda era notável.

O pior, no entanto, foi reservado para os banheiros. Dezenas de cabines químicas foram espalhadas por toda a Arena e a localização delas foi acertada, com pouco tempo de espera nas filas para o banheiro. O odor das cabines, entretanto, se tornou impraticável no segundo dia. Nas regiões próximas aos banheiros, poucos se aventuravam a passar muito tempo devido ao péssimo cheiro. Com apenas um ponto de hidratação ao redor de toda a Arena, o forte calor castigou os fãs de Duquesa, Liniker e João Gomes ao longo do dia. Apesar disso, o clima ao longo do domingo foi agradável e divertido.

Às 9h, o Olodum abriu os trabalhos do palco principal. Foi somente com Duquesa, às 12h, que o público verdadeiramente se animou. Uma das melhores novidades do rap brasileiro dos últimos anos, a cantora de 25 anos se saiu bem após ser escalada de última hora para substituir Marina Lima, que chegou a ser anunciada como a atração do horário, mas não fechou o contrato com a prefeitura. Com um discurso antirracista e feminista, a cantora apostou em suas canções mais famosas como Fuso, Taurus e 99 Problemas. A apresentação também contou com a participação de DJ Midi e do rapper Danzo.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula





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