UE revisará seu acordo de associação com Israel, diz chefe da diplomacia do bloco

UE revisará seu acordo de associação com Israel, diz chefe da diplomacia do bloco


Nesta terça-feira, o Reino Unido anunciou a suspensão das negociações sobre o livre comércio com o país, também em razão da situação catastrófica em Gaza

EFE/EPA/OLIVIER HOSLETKaja Kallas
Os socorristas em Gaza relataram, nesta terça-feira, a morte de pelo menos 44 pessoas em bombardeios de Israel

A União Europeia (UE) revisará seu acordo de associação com Israel devido à situação humanitária na Faixa de Gaza, anunciou a chefe da diplomacia do bloco, Kaja Kallas, nesta terça-feira (20). “Lançaremos este exercício e, enquanto isso, cabe a Israel desbloquear a ajuda humanitária. Salvar vidas deve ser a nossa prioridade máxima”, disse Kallas ao final de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas. De acordo com Kallas, a reunião ministerial desta terça-feira “mostra claramente que há uma grande maioria a favor da revisão do Artigo 2 do nosso acordo de associação com Israel”. Este artigo se refere à necessidade de as partes signatárias do acordo se comprometerem a respeitar os direitos humanos.

Ao chegar à reunião nesta terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares Bueno, anunciou que seu país havia assinado uma carta que pedia uma revisão do acordo. “Juntamente com outros três colegas da União Europeia, enviei uma carta a Kaja Kallas pedindo uma revisão do acordo de associação entre a União Europeia e Israel”, disse o diplomata. Albares afirmou que a situação humanitária em Gaza é “insustentável, insuportável e desumana”. Portanto, acrescentou, “o tempo das palavras acabou. É hora das ações”.

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Nesta terça-feira, o Reino Unido anunciou a suspensão das negociações sobre um acordo de livre comércio com Israel, também em razão da situação catastrófica em Gaza. Os socorristas em Gaza relataram, nesta terça-feira, a morte de pelo menos 44 pessoas em bombardeios de Israel, que intensificou suas operações militares no já devastado território palestino nos últimos dias.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias





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