Luna Ambrozevicius é esfaqueada pelo companheiro durante live em SP e segue internada após sobreviver ao ataque
Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e abuso sexual e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.
Um episódio de violência doméstica transmitido ao vivo pelas redes sociais mobilizou seguidores e autoridades no último domingo (18/5), em São Paulo. A influenciadora digital Luna Ambrozevicius Abrahão, de 26 anos, foi vítima de uma tentativa de feminicídio enquanto realizava uma transmissão ao vivo no Instagram. O agressor, identificado como seu companheiro, Alex Oliveira, desferiu nove golpes de faca contra ela durante a live.
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Live no Instagram registra momento em que influenciadora é esfaqueada pelo namoradoReprodução/Instagram
Reprodução/Instagram
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Segundo a Polícia Civil, as facadas atingiram diferentes partes do corpo da vítima: seis nas costas, uma na mão, uma no pé e uma na região da orelha. Imagens da transmissão ,posteriormente removidas da plataforma, mostraram o momento em que Luna foi atacada e evidenciaram a residência com marcas de sangue, o que levou os seguidores a acionarem a emergência.
A influenciadora foi socorrida e permanece internada em um hospital da capital paulista. O estado de saúde é considerado estável. De acordo com boletim médico divulgado nesta terça-feira (20/5), ela passará por cirurgias reparadoras na mão e no pé. Luna também deverá receber acompanhamento psicológico especializado.
Luna é mãe de uma menina e possui mais de 200 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilha conteúdos sobre maternidade, beleza e rotina pessoal. Após o ocorrido, a repercussão gerou uma onda de solidariedade de internautas, que lotaram os comentários de suas postagens com mensagens de apoio e encorajamento.
O agressor foi detido em flagrante e responderá por tentativa de feminicídio. A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que avalia o histórico do relacionamento e apura se havia registros anteriores de violência ou ameaças.
