Associação de Tênis dos EUA prepara reforma do Arthur Ashe Stadium e construção de novo centro ao custo de de US$ 800 milhões
A Usta (Associação de Tênis dos Estados Unidos) anunciou na 2ª feira (19.mai.2025) um projeto de modernização do complexo do US Open no valor de US$ 800 milhões.
O plano inclui a renovação completa do estádio Arthur Ashe, onde fica a quadra central do Grand Slam norte-americano, e a construção de um novo centro de desempenho para tenistas.
O complexo do Queens, em Nova York –chamado Billie Jean King National Tennis Center –receberá as obras em fases para que não haja interferência nas edições do torneio em 2025 e 2026, com conclusão prevista até 2027. O US Open é realizado anualmente entre o fim de agosto e o início de setembro.
O investimento será integralmente financiado pela própria Usta, sem uso de recursos públicos. “Esse projeto nos permite manter o maior palco do tênis —o estádio Arthur Ashe —que foi construído há mais de 25 anos, e modernizá-lo de uma forma que o deixará preparado para os próximos 25 anos”, disse Lew Sherr, CEO da Usta, em comunicado oficial.
Sherr acrescentou: “Isso também nos dá a oportunidade de dar aos jogadores que competem naquele estádio um espaço incomparável que lhes permitirá dar o seu melhor e desfrutar de um nível maior de luxo e conforto quando estiverem fora da quadra.”
A renovação do Arthur Ashe Stadium, maior arena de tênis do mundo, com 23.771 assentos, inclui a construção de uma nova entrada, adição de 2.000 cadeiras no nível da quadra e implementação de 2 novos andares de suítes de luxo. Saguões, restaurantes e lojas do estádio também serão renovados.
O centro de desempenho para tenistas, orçado em US$ 250 milhões, terá dois andares com áreas expandidas para aquecimento e condicionamento físico, tanto internas quanto externas. A estrutura contará ainda com refeitórios aprimorados e vestiários remodelados que oferecerão uma “experiência de spa” aos atletas.
Este anúncio acontece 7 anos após a Usta ter finalizado outro projeto de renovação no complexo. A iniciativa anterior durou 5 anos, custou US$ 600 milhões e incluiu a inauguração do estádio Louis Armstrong em 2018, com capacidade para mais de 14.000 espectadores e teto retrátil, substituindo a estrutura de mesmo nome de 1978.
