STF começa a ouvir testemunhas no caso de tentativa de golpe envolvendo Bolsonaro

STF começa a ouvir testemunhas no caso de tentativa de golpe envolvendo Bolsonaro


Corte ouvirá 82 testemunhas até 2 de junho, entre elas Tarcísio de Freitas, Freire Gomes e Ibaneis Rocha; todos os depoimentos serão por videoconferência para evitar interferências

Nesta segunda-feira (19/5) o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia os julgamentos para ouvir as testemunhas do caso de trama golpista, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, como o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e Walter Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro. Os ministros deverão ouvir as testemunhas de acusação e defesa até o dia 2 de junho, ao todo serão 82 pessoas ouvidas pela Corte.

Todos os depoimentos serão realizados por videoconferência e de forma simultânea, com o objetivo de evitar qualquer mudança nos depoimentos por influência de outros depoentes, de forma semelhante ao que é realizado durante operações da Polícia Federal (PF), como nas investigações das fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

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Jair Bolsonaro deve participar de ato pró-anistia, apesar das orientações médicasReprodução/Instagram

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Bolsonaro terá acesso às provas do plano de golpe, decide Alexandre de MoraesReprodução/Agência Brasil

Supremo Tribunal Federal (Foto: Gustavo Moreno/STF)

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Dentre os depoentes estarão algumas figuras públicas, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o general do Exército Freire Gomes. Nesta segunda-feira serão cinco pessoas ouvidas: o ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior; Freire Gomes; analista de inteligência da Coordenação-Geral do Ministério da Justiça, Clebson Ferreira de Paula Vieira; o ex-coordenador de Análise de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Adiel Pereira Alcântara; o empresário Éder Lindsay Magalhães Balbino e o governador do Distrito Federal (DF); Ibaneis Rocha.

O próximo passo do Supremo, assim que todas as testemunhas forem ouvidas, é convocar os réus para um interrogatório, inclusive Jair Bolsonaro. A partir disso, a Corte decide por condenar ou não os réus. Ainda não existe uma data marcada para o início dos interrogatórios, no entanto, a expectativa é que todo o processo seja concluído ainda neste ano.

São oito réus ao todo, que respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência, golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado. As penas podem ultrapassar os 30 anos de prisão.



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