Ação foi desencadeada após a detecção de um lote de 12 mil ovos em uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi confirmado o primeiro foco da doença

O governo do Paraná tomou a decisão de eliminar mais de 10 milhões de ovos férteis como uma medida preventiva contra a influenza aviária de alta patogenicidade, conhecida como H5N1. Essa ação foi desencadeada após a detecção de um lote de 12 mil ovos em uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi confirmado o primeiro foco da doença. Apesar da ausência de sinais de contaminação, todos os ovos foram descartados seguindo os protocolos sanitários estabelecidos. A destruição dos ovos foi coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e fez parte do Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária. Os ovos, que estavam destinados à incubação para a produção de pintainhos, foram eliminados para evitar a disseminação do vírus. Embora o Paraná ainda não tenha registrado casos da doença, a proximidade com o foco gaúcho gerou preocupação.

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Como o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná enfrenta riscos significativos com qualquer ocorrência de gripe aviária. A credibilidade sanitária do país pode ser afetada, resultando em bloqueios comerciais. Após a confirmação do foco no Rio Grande do Sul, países como China e México já suspenderam temporariamente as importações de carne de frango brasileira. Em resposta à situação, o secretário estadual da Agricultura, Marcio Nunes, se reuniu com representantes do setor e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para discutir as medidas a serem adotadas.
A Adapar enfatizou a importância da colaboração dos produtores para garantir o cumprimento dos protocolos de biossegurança. Além disso, a vigilância estadual está monitorando mais de 300 propriedades para prevenir a propagação da doença. A destruição dos ovos foi considerada uma ação essencial para preservar o status sanitário do Paraná, que é vital para a indústria avícola do estado.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA