Paraná elimina mais de 10 milhões de ovos férteis para prevenir gripe aviária H5N1

Paraná elimina mais de 10 milhões de ovos férteis para prevenir gripe aviária H5N1


Ação foi desencadeada após a detecção de um lote de 12 mil ovos em uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi confirmado o primeiro foco da doença

Unsplash/Jakub Kapusnak exportação de ovo
Influenza aviária de alta patogenicidade, conhecida como H5N1, foi detectada no Rio Grande do Sul

O governo do Paraná tomou a decisão de eliminar mais de 10 milhões de ovos férteis como uma medida preventiva contra a influenza aviária de alta patogenicidade, conhecida como H5N1. Essa ação foi desencadeada após a detecção de um lote de 12 mil ovos em uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi confirmado o primeiro foco da doença. Apesar da ausência de sinais de contaminação, todos os ovos foram descartados seguindo os protocolos sanitários estabelecidos. A destruição dos ovos foi coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e fez parte do Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária. Os ovos, que estavam destinados à incubação para a produção de pintainhos, foram eliminados para evitar a disseminação do vírus. Embora o Paraná ainda não tenha registrado casos da doença, a proximidade com o foco gaúcho gerou preocupação.

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Como o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná enfrenta riscos significativos com qualquer ocorrência de gripe aviária. A credibilidade sanitária do país pode ser afetada, resultando em bloqueios comerciais. Após a confirmação do foco no Rio Grande do Sul, países como China e México já suspenderam temporariamente as importações de carne de frango brasileira. Em resposta à situação, o secretário estadual da Agricultura, Marcio Nunes, se reuniu com representantes do setor e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para discutir as medidas a serem adotadas.

A Adapar enfatizou a importância da colaboração dos produtores para garantir o cumprimento dos protocolos de biossegurança. Além disso, a vigilância estadual está monitorando mais de 300 propriedades para prevenir a propagação da doença. A destruição dos ovos foi considerada uma ação essencial para preservar o status sanitário do Paraná, que é vital para a indústria avícola do estado.

Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA





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