‘Mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial no transporte público’, diz prefeitura de Curitiba

‘Mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial no transporte público’, diz prefeitura de Curitiba


Polêmica spbre as bonecas hiper-realistas que imitam recém nascidos chegou até o Congresso Nacional e motivou a elaboração de novo projeto de Lei, apresentado na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (15)

Unsplash/Ana Curcanmãe de bebe rebor
À Câmera Municipal de São Paulo também foi apresentado um projeto de lei sobre o tema, mas para tratar especificamente do Sistema Único de Saúde (SUS)

A prefeitura de Curitiba emitiu um comunicado nesta sexta-feira (16) que mães de bebê reborn (bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos) não tem direito a assento preferencial ao transporte público. “Mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial”, escreveu a prefeitura. “A gente entende o apego, mas os bancos preferenciais são para públicos prioritários: obesos, crianças de colo, gestantes, idosos, pessoas com deficiência e pessoas do espectro autista. Os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho, tá?”, acrescentaram.  A polêmica chegou até o Congresso Nacional e motivou a elaboração de novo projeto de Lei, apresentado na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (15). O texto, que ainda será discutido pelos parlamentares, prevê multa de até 20 salários mínimos para quem tentar conseguir, utilizando bebês reborn, qualquer tipo de benefício, prioridade ou atendimento previsto para bebês de colo.

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À Câmera Municipal de São Paulo também foi apresentado um projeto de lei sobre o tema, mas para tratar especificamente do Sistema Único de Saúde (SUS), proibindo que bonecas sejam incluídas no processo de atendimento. Já no Rio de Janeiro, um PL de 2023 aguarda sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes (PSD) para a criação de um “Dia da Cegonha Reborn”, em homenagem às artesãs que confeccionam as bonecas. Nas últimas semanas, vídeos publicados no TikTok e no Instagram com adultos tratando bebês reborn como crianças de verdade, agendando consultas médicas, dando mamadeira, trocando de roupa, levando para passear e até tentando usar assento e filas preferenciais, têm viralizado.

Discussões acaloradas sobre o assunto tem dominado a internet nos últimos dias. De um lado, há quem questione a sanidade dos adultos que supostamente têm tratado as bonecas como filhos “de verdade”. Já outros apontam um suposto viés machista nos argumentos. “Me recuso a entrar na pauta do bebê reborn porque, na minha concepção, se tem homem de 40 anos vestindo camiseta do Superman e colecionando action figure, tá mais do que liberado brincar de boneca”, escreveu um usuário do X.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula





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