Gripe aviária em granja comercial marca nova fase do vírus, diz FAO

Gripe aviária em granja comercial marca nova fase do vírus, diz FAO


Antes do caso registrado nesta semana no Rio Grande do Sul, vírus se limitava a aves silvestres e de criação caseira

A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) afirmou em nota, neste sábado (17.mai.2025), que acompanha “com atenção” a confirmação do 1º foco de gripe aviária em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A confirmação deste 1º caso de influenza foi feita pelo MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) em 16 de maio de 2025. Leia a íntegra do documento (PDF – 131 kB). 

Além de ser uma ameaça à saúde animal, a doença agora apresenta grande potencial de transmissão de aves para humanos, devido à sua evolução. Jorge Meza, representante da FAO no Brasil, declarou que a gripe aviária passou por “avanços recentes” e reiterou a importância da adoção de uma abordagem de combate que considere “as interações entre animais, seres humanos e o meio ambiente.”

Os avanços recentes da gripe aviária reforçam a urgência de fortalecer os sistemas nacionais de vigilância, biossegurança e resposta rápida, com atenção especial aos pequenos e médios produtores. É importante adotar a abordagem de ‘Uma só saúde’, que considera de forma integrada as interações entre animais, seres humanos e o meio ambiente, o que pode ajudar a conter a propagação do vírus”, disse Meza. 

Segundo a instituição, as ocorrências de gripe aviária de alta patogenicidade na América Latina e Caribe, desde 2022, ultrapassam 4.700 registros. São afetadas: aves domésticas, aves migratórias, mamíferos marinhos e até animais de estimação. A disseminação do vírus acompanha os trajetos migratórios naturais das aves, desde o Canadá até a Terra do Fogo, na América do Sul. A IAAP (influenza aviária de alta patogenicidade) circula em diversos países desde 2006. 





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