A defesa do ex-presidente Fernando Collor pediu ao STF a inclusão de fisioterapeutas no atendimento médico permitido durante sua prisão domiciliar
A equipe jurídica do ex-presidente Fernando Collor de Mello protocolou nesta sexta-feira (16/5) um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ampliar o acesso a profissionais de saúde durante o cumprimento de sua pena em prisão domiciliar. A solicitação busca a autorização formal para que fisioterapeutas registrados possam integrar a equipe médica responsável por seu tratamento, especialmente no acompanhamento da Doença de Parkinson.
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Fernando Collor de Mello, ex-presidenteReprodução/Agência Brasil
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Fernando Collor, ex-presidente do BrasilReprodução: Instagram
Segundo os advogados, um relatório médico recente aponta a necessidade de sessões contínuas de fisioterapia e pilates pelos próximos seis meses. No documento enviado ao Supremo, a defesa argumenta que as visitas desses profissionais são “essenciais” para a manutenção da saúde do ex-presidente, que atualmente tem 76 anos.
Collor cumpre pena em casa desde 1º de maio, após decisão do ministro Alexandre de Moraes. A medida foi autorizada em caráter humanitário, levando em conta o quadro clínico do ex-presidente, que além do Parkinson, apresenta diagnóstico de apneia do sono grave e transtorno bipolar.
A decisão do STF que autorizou a prisão domiciliar estabeleceu uma série de condições, entre elas: Uso contínuo de tornozeleira eletrônica, com monitoramento semanal, entrega do passaporte, com proibição de emissão de novo documento e visitas restritas a familiares, advogados e equipe médica previamente autorizada pelo Supremo.
