União e governo de SP chegam a acordo para oferecer moradia gratuita para residentes da favela do Moinho

União e governo de SP chegam a acordo para oferecer moradia gratuita para residentes da favela do Moinho


Além disso, as partes concordaram em retomar as discussões sobre a transferência da área ao Estado, que planeja a construção de um parque na região; semana foi marcada por confrontos entre moradores e a PM

BIA BORGES/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDOFavela do Moinho
Um plano de reassentamento foi iniciado para atender cerca de 800 famílias, mas a proposta gerou descontentamento entre alguns residentes

As administrações do presidente Lula e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciaram nesta quinta-feira (15) um acordo voltado para a habitação de moradores da favela do Moinho, localizada na capital paulista. Um plano de reassentamento foi iniciado para atender cerca de 800 famílias, mas a proposta gerou descontentamento entre alguns residentes, que se manifestaram e entraram em confronto com a polícia. De acordo com o acordo estabelecido, cada família receberá um montante de R$ 250 mil para a aquisição de novas residências. A União irá aportar R$ 180 mil, enquanto o governo estadual contribuirá com R$ 70 mil. Além disso, as partes concordaram em retomar as discussões sobre a transferência da área ao estado, que planeja a construção de um parque na região.

O programa de reassentamento é direcionado a famílias com renda mensal de até R$ 4.700, embora a média de rendimento das famílias do Moinho seja inferior a R$ 2.000. Os beneficiários terão a liberdade de escolher onde morar na cidade e receberão um auxílio de R$ 1.200 para moradia enquanto aguardam a finalização da compra. Cerca de 180 famílias que aceitaram uma proposta anterior também poderão adquirir imóveis sem custos. No novo plano, aqueles que optarem por deixar a comunidade receberão uma carta de crédito de até R$ 250 mil, que poderá ser utilizada para a compra de apartamentos financiados pela CDHU. Contudo, aproximadamente 30% dos moradores afirmam não ter condições financeiras para participar do programa, precisa de renda mínima de R$ 1.518.

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Além disso, há críticas em relação à escassez de imóveis disponíveis na área central da cidade. O governo estadual informou que 90% da comunidade se mostrou favorável ao cadastramento para o reassentamento. Entretanto, os conflitos entre os moradores e a Polícia Militar persistem, levando a interrupções na circulação de trens da Linha 8-Diamante.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias





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