O Esporte Clube Vitória se manifestou, nesta terça-feira (14/5), sobre a ação trabalhista movida pelo zagueiro Bruno Uvini, que cobra quase R$ 5 milhões na Justiça. O jogador alega ter recebido apenas um mês de salário em 2025. Segundo ele, o clube descumpriu obrigações trabalhistas. A dívida que gerou o processo foi contraída na atual gestão do presidente Fábio Mota, que busca se reeleger no cargo.
Em nota oficial, o clube apresentou sua versão dos fatos e alegou que o atleta estava sendo submetido a um regime especial de preparação, com foco em atividades técnicas indicadas pela comissão técnica. O Vitória afirma que a medida visava colocar o jogador em condições físicas e técnicas ideais para ser aproveitado nas competições da temporada.
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“De fato, BRUNO UVINI se encontrava em treinamento especial, com programação de atividades técnicas específicas, em face da necessidade destacada pela Comissão Técnica de dotá-lo de melhores condições para seu aproveitamento nas várias competições em que o Clube participa”, constatou o clube, em nota.
A diretoria rubro-negra afirma ter sido surpreendida pelo desligamento do zagueiro durante esse processo de recuperação técnica. Segundo o Vitório, o abandono das atividades teria sido uma iniciativa unilateral do jogador: “A despeito desta necessidade de atribuição específica para seu enquadramento na linha de equilíbrio técnico objetivado pela comissão técnica, o Clube foi surpreendido com o abandono do atleta das atividades lhe indicadas.”
No comunicado, o Vitória também sugere que o movimento de Uvini tem como objetivo uma saída litigiosa, associando o processo a uma suposta tentativa de romper o contrato por meios judiciais. “Percebe-se, facilmente, que o atleta pretende desvencilhar-se das suas obrigações contratuais construindo uma narrativa que lhe permita alcançar objetivos óbvios”, pontuam.
O clube afirma que o caso está sendo conduzido pelo seu Departamento Jurídico, que atuará em defesa da instituição no processo trabalhista. A diretoria reitera que mantém o respeito institucional pelo atleta, mesmo diante do litígio judicial. “A questão se encontra, atualmente, sob condução do Departamento Jurídico do Clube, que atua, como sempre o fez, demonstrando absoluto respeito ao atleta”, explicam.
A cobrança feita por Bruno Uvini se refere ao não pagamento de salários durante o ano de 2025 — período que coincide com a gestão do presidente Fábio Mota. O dirigente, que tenta a recondução ao cargo, ainda não se pronunciou diretamente sobre o caso.
Aos 33 anos, o defensor fez apenas oito partidas pelo clube, seis delas como titular, todas em 2024. Revelado pelo São Paulo, Uvini tem passagens por Santos, Grêmio, clubes da Arábia Saudita, Itália, Holanda, Catar e Japão.
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