Lula telefona para Putin para pedir que presidente da Rússia se reúna com Zelensky em Istambul

Lula telefona para Putin para pedir que presidente da Rússia se reúna com Zelensky em Istambul


A Presidência disse que reconhece ‘que a composição das delegações de negociadores é uma prerrogativa soberana dos chefes de Estado’; reunião desta quinta seria a primeira entre russos e ucranianos desde 2022

Ricardo Stuckert / PRPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin. Grande Palácio do Kremlin, Rússia - Moscou.
Lula instou Putin ‘a comparecer à reunião de negociação entre Rússia e Ucrânia marcada para ocorrer em Istambul’ nesta quinta-feira (15)

O presidente Luiz Inácio Lula a Silva instou, nesta quarta-feira (14), por telefone, seu contraparte russo, Vladimir Putin, a viajar para a Turquia para negociar com o ucraniano Volodimir Zelensky uma saída para a guerra. Lula manteve uma conversa por telefone com Putin, a quem instou “a comparecer à reunião de negociação entre Rússia e Ucrânia marcada para ocorrer em Istambul” nesta quinta-feira (15), assinalou a Presidência em um comunicado.

A Presidência acrescentou, no entanto, que reconhece “que a composição das delegações de negociadores é uma prerrogativa soberana dos chefes de Estado”. Putin foi quem propôs este formato de negociações, como contraoferta a um cessar-fogo de 30 dias proposto por Kiev e seus aliados.

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O Kremlin não quis confirmar se o dirigente russo participará das negociações, mas na lista que divulgou mais tarde dos negociadores russos que irão a Istambul, não consta o nome de Putin. Horas antes do telefonema, durante uma coletiva de imprensa em Pequim, para onde viajou procedente de Moscou, Lula havia dito que tentaria falar com Putin para incentivá-lo a viajar.

Os diálogos, previstos para a quinta-feira na cidade turca seriam as primeiras entre russos e ucranianos desde março de 2022, um mês depois do início da ofensiva russa na Ucrânia. Nesta quarta, Zelensky afirmou que estava disposto a “qualquer forma de negociação” e que decidirá quais “medidas” tomar quando souber quem representará a Rússia nos diálogos. O presidente ucraniano disse no domingo que participará “pessoalmente” do encontro.





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