Moeda norte-americana fecha em alta de 0,42%; o Ibovespa recua depois de recorde nominal de 138.963 pontos na 3ª feira (13.mai)
O dólar comercial subiu para R$ 5,632 nesta 4ª feira (14.mai.2025) depois de ter recuado para R$ 5,609 na véspera. Teve alta de 0,42%. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), caía 0,39% às 17h08, aos 138.422 pontos, depois de ter batido recorde no dia anterior, aos 138.963 pontos.
Os investidores realizaram lucros do pregão da véspera. O otimismo recente está relacionado ao acordo de tarifas comerciais entre os Estados Unidos e a China. Além disso, a inflação anualizada de abril dos EUA foi abaixo do esperado.
A trégua entre China e EUA vale por 90 dias. A partir desta 4ª feira (14.mai.2025), as tarifas dos produtos chineses caíram de 145% para 30% nos EUA. Na China, as taxas sobre itens norte-americanos recuaram de 125% para 10%.
Para agentes financeiros, houve ajuste técnico de posição depois de queda expressiva do dólar na véspera.
No Brasil, investidores reagem aos dados do volume de serviço, que demonstraram alta de 0,3% do setor em março. Projeções obtidas pelo Poder360 indicam que o PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer próximo de 1,4% e 1,5% no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2024.
Além do melhor desempenho do agronegócio, o impulso fiscal fomentou o consumo das famílias. O setor de serviços está 0,5% abaixo de outubro de 2024, o pico histórico da atividade econômica. Foi favorecido com o mercado de trabalho aquecido, com aumento de renda e baixa taxa de desemprego.
Analistas afirmam que a economia perderá fôlego gradualmente por causa das elevadas taxas de juros. O BC (Banco Central) aumentou para 14,75% ao ano a taxa Selic para controlar a inflação, que está fora do intervalo permitido pela meta.