Setor deve alcançar 94 milhões de toneladas e consumirá 60 milhões de toneladas de milho e 20 milhões de farelo de soja no período
A produção brasileira de ração animal deve atingir 94 milhões de toneladas em 2025, segundo projeção do Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal) divulgada na 2ª feira (12.mai.2025).
O volume representa crescimento de 3% em relação às 91,1 milhões de toneladas registradas em 2024.
Para atender à demanda, a indústria utilizará cerca de 60 milhões de toneladas de milho (incluindo DDG) e 20 milhões de toneladas de farelo de soja. Juntos, esses 2 insumos representam cerca de 70% do custo total da alimentação animal no país.
A produção abastece diferentes segmentos da pecuária brasileira. Na avicultura de corte, a previsão é de 37,9 milhões de toneladas, contra 36,9 milhões no ano anterior. Já a avicultura de postura deve consumir 7,35 milhões de toneladas, ante 7,18 milhões em 2024.
O consumo estimado para a bovinocultura de corte é de 7,7 milhões de toneladas em 2025, frente a 7,2 milhões no ano anterior. A bovinocultura de leite utilizará 7,3 milhões de toneladas, acima das 7,1 milhões em 2024.
Na suinocultura, o setor deverá consumir 22 milhões de toneladas em 2025, frente às 21,6 milhões registradas no ano anterior. Já a aquicultura apresenta previsão de 1,87 milhão de toneladas, acima do 1,79 milhão de toneladas consumido em 2024.
O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de ração animal. A produção é concentrada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que também reúnem os principais polos de produção de proteína animal. São Paulo é um dos estados com maior participação no setor.
