Após confusão no SPFW, médica Juliana Dias contesta versão divulgada

Após confusão no SPFW, médica Juliana Dias contesta versão divulgada


Juliana Dias se defende de acusações após desentendimento com Raphael Fonseca durante o SPFW

Um episódio ocorrido durante o desfile do estilista Walério Araújo, no São Paulo Fashion Week, em 10 de abril, no Shopping Iguatemi, gerou grande repercussão nas redes sociais e dividiu opiniões. O designer e comunicador Raphael Fonseca publicou uma série de vídeos relatando ter sido vítima de agressões verbais e intimidação por parte de um casal durante o evento. A mulher envolvida era Juliana Dias, que respondeu às acusações por meio de uma carta aberta à imprensa.

Segundo o relato de Raphael Fonseca, ele se encontrava em pé no evento, que estaria com capacidade lotada, com várias pessoas sentadas no chão. Em determinado momento, um casal que teria chegado atrasado solicitou que o público à frente se sentasse para melhorar a visibilidade do desfile. Fonseca afirma que optou por permanecer em pé, o que teria iniciado uma discussão. Em seus vídeos, o designer descreve a situação como humilhante e ameaçadora, alegando ter sido alvo de agressões verbais com conotações preconceituosas.

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Insultos e agressão no SPFW: o chefe de cozinha Fabrício Viana e a neurologista Juliana DiasReprodução Instagram

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Raphael FonsecaReprodução

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Mulher que agrediu influenciador Raphael FonsecaReprodução: Instagram

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Chefe de cozinha Fabrício Viana insultou o comunicador Raphael Fonseca no SPFWReprodução Instagram

Raphael Fonseca - Foto: Reprodução/Instagram

Raphael Fonseca – Foto: Reprodução/Instagram


Em resposta, Juliana Dias divulgou uma carta aberta em que contesta a versão apresentada nos vídeos. Na nota, ela afirma ter sido exposta de forma parcial e injusta por um conteúdo “editado e tendencioso”. Segundo Juliana, o vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais retrata apenas sua reação, desconsiderando o contexto anterior, que incluiria, segundo ela, atitudes provocativas de Raphael Fonseca.

“Raphael Fonseca posicionou-se em pé à frente de meu assento, obstruindo minha visão, mesmo após pedidos educados para que se sentasse, como todas as demais pessoas presentes fizeram”, diz a carta. Juliana afirma ainda que tentou dialogar, mas foi ignorada com “ironia e desdém”, o que teria motivado sua reação exaltada.

Na declaração, Juliana refuta as acusações de racismo e LGBTfobia e relembra sua trajetória de vida como mulher trans, artista e médica, marcada — segundo ela — por lutas contra a exclusão e o preconceito. “Rejeito veementemente as acusações de racismo e homofobia. Rejeito, sobretudo, a tentativa de apagar toda uma história de luta e amor ao próximo com base em uma narrativa recortada, enviesada e cruelmente manipulada”, escreveu.

A médica também questiona a ausência de imagens que mostrem o início do episódio e pede que a situação seja analisada com base em todos os fatos. “Não se pode fazer justiça sem ouvir os dois lados”, conclui.

 



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