Em mais um capítulo da busca de Gustavo Scarpa, meia do Atlético-MG, para reaver os R$ 6 milhões perdidos em um golpe de criptomoedas, ele conseguiu penhorar um veículo Palio de R$ 24 mil. O carro, propriedade de um aposentado de 71 anos, foi bloqueado pela Justiça, mas o homem entrou com um pedido de desbloqueio, já que o veículo foi adquirido em 2023 e corre o risco de apreensão judicial.
Scarpa, que ainda não foi citado oficialmente no processo, afirmou por meio de sua assessoria que, quando isso ocorrer, se manifestará na Justiça. O veículo, no entanto, pertenceu à empresa Soluções Tecnologia, uma das partes da ação movida pelo jogador contra a Xland, empresa de criptomoedas que recebeu o aporte de R$ 6,3 milhões do atleta em 2022.
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Gustavo Scarpa e William Bigode foram parceiros de Palmeiras. Foto: Reprodução
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Além da Xland, o jogador também processa Willian Bigode, seu ex-companheiro de Palmeiras e atual atacante do América-MG, e suas empresas, que são apontadas como intermediárias na operação.
O meia alega que foi induzido a realizar o investimento por Bigode, com quem mantinha uma relação de amizade. Foi o ex-companheiro de Palmeiras quem sugeriu que o aporte fosse feito por meio da Xland, com a promessa de altos retornos financeiros em curto prazo.
No entanto, após perceber o prejuízo, Scarpa buscou a Justiça para tentar recuperar os valores perdidos. Ele já tentou a penhora de 30% dos salários de Bigode e bloqueou cerca de R$ 500 mil das contas bancárias dos réus, mas ainda está longe de recuperar o montante de R$ 6,3 milhões.
A defesa de Scarpa segue em busca de ativos que possam ser penhorados, enquanto o tribunal realiza diligências para tentar satisfazer o valor perdido pelo jogador.
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