Papa Leão XIV é o primeiro pontífice nascido em um país de maioria protestante

Papa Leão XIV é o primeiro pontífice nascido em um país de maioria protestante


Estima-se que cerca de 48% da população adulta dos Estados Unidos se identifica como protestante, que corresponde a aproximadamente 157 milhões de pessoas, em um país de 340,1 milhões de habitantes

Tiziana FABI / AFPpapa leão XIV (2)
Recém-eleito Papa Leão XIV, Robert Prevost, discursa para a multidão na varanda central da Basílica de São Pedro pela primeira vez, após os cardeais encerrarem o conclave, no Vaticano

Eleito nesta quinta-feira (8), segundo dia do conclave, Robert Prevost, não é só o primeiro norte-americano a se tornar papa, como também é o primeiro pontífice de um país de maioria protestante. Estima-se que cerca de 48% da população adulta dos Estados Unidos se identifica como protestante, que corresponde a aproximadamente 157 milhões de pessoas, em um país de 340,1 milhões de habitantes. Aos 69 anos, ele escolheu o nome de Leão XIV para o seu pontificado, escolha que remete a liderança, sabedoria e defesa da fé. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, também tem nacionalidade peruana. Ele chegou ao país latino-americano pela primeira vez como um jovem missionário agostiniano e, anos depois, partiu do país andino como bispo rumo ao Vaticano. Prevost passou um terço de sua vida nos Estados Unidos. O restante viveu entre a Europa e a América Latina, uma das periferias do mundo, de onde também era originário o argentino Jorge Mario Bergoglio.

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O jornal italiano La Repubblica o chamou de “o menos americano dos americanos” pela moderação de suas palavras. Arcebispo emérito de Chiclayo, cerca de 750 quilômetros ao norte de Lima, Prevost obteve a nacionalidade peruana em 2015. Deixou o Peru para se juntar ao governo do Vaticano, onde chefiou o Dicastério para os Bispos, que tem a importante função de aconselhar o papa sobre a nomeação de líderes da Igreja. Após a morte de Francisco, Prevost disse que ainda havia “muito a fazer” na transformação da Igreja. “Não podemos parar, não podemos retroceder. Temos que ver como o Espírito Santo quer que a Igreja seja hoje e amanhã, porque o mundo de hoje, em que a Igreja vive, não é o mesmo que o mundo de 10 ou 20 anos atrás”, disse ele, no mês passado, ao Vatican News.





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