Inúmeras teorias começaram a surgir na web e renderam muitos comentários após a chegada de Leão XIV
Desde antes da escolha de um novo papa, após a morte de Francisco (1936–2025), muitas pessoas começaram a repercutir teorias, dos mais variados tipos, nas redes sociais. Na última quinta-feira (8/5), o norte-americano Robert Francis Prevost foi anunciado ao mundo como o novo pontífice, e novas especulações surgiram, inclusive algumas sobre uma profecia do Apocalipse.
Algumas pessoas chegaram a sugerir que a profecia do Apocalipse 13, o último livro da Bíblia — que também é conhecido como o “livro da Revelação” — está se cumprindo. “A profecia se cumpriu: surge a verdadeira besta prevista em Apocalipse 13,16-18. Fim dos tempos!”, escreveu um perfil.
Veja as fotos
Teoria do Apocalipse 13 sobre o novo papaReprodução / X
Teoria do Apocalipse 13 sobre o novo papaReprodução / X
Teoria do Apocalipse 13 sobre o novo papaReprodução / X
Teoria do Apocalipse 13 sobre o novo papaReprodução / X
Papa Leão XIVReprodução / Globo
Papa Leão XIVReprodução: Globo
“Achei ele [papa Leão XIV] um fofo, mas quem tem um pezinho na igreja evangélica fica assustada com a profecia de Apocalipse 13”, declarou outra internauta. “Como dito, Apocalipse 13 mostra claramente a união da Igreja Católica com os EUA”, disparou um terceiro.
Parte do Novo Testamento, o capítulo 13 de Apocalipse foi escrito por João no século I e menciona duas bestas: uma emergindo do mar e outra da terra. “E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a boca de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”, pontua um trecho.
Algumas pessoas ainda ressaltaram que o nome escolhido por Prevost, Leão XIV, sucede o Leão XIII, que é o número do capítulo do livro bíblico.
Profecia do Apocalipse 13 é uma das mais debatidas da bíblia
O texto reflete sobre a grande influência de duas bestas poderosas sobre a humanidade no fim dos tempos. A primeira tem características que lembram um leopardo, um urso e um leão, com dez chifres e sete cabeças, cada uma com um diadema.
Sua autoridade vem do dragão (que é identificado em Apocalipse 12 como Satanás), o que faz com que essa besta blasfeme contra Deus e persiga os santos, exercendo domínio sobre toda tribo, língua e nação. Enquanto isso, a segunda emerge da terra e possui dois chifres semelhantes aos de um cordeiro.
Apesar de falar como um dragão, ela exerce toda a autoridade da primeira besta em sua presença e obriga a terra a adorar a primeira besta. A segunda também realiza sinais, como fazer descer fogo do céu diante dos homens, e engana os habitantes com essas atitudes.
Essa profecia também envolve a imposição de uma marca na mão direita ou na testa das pessoas, que impede compras ou vendas de quem não a tiver. A marca seria algo com o nome ou número da besta, que é conhecido como 666.
