Papa Leão XIV foi alvo de polêmica por supostamente encobrir abusos; Diocese nega

Papa Leão XIV foi alvo de polêmica por supostamente encobrir abusos; Diocese nega


Após as acusações, a antiga diocese negou qualquer encobrimento por parte do agora Papa e afirmou que ele atendeu pessoalmente as vítimas

Nesta quinta-feira (8/5), Robert Prevost foi eleito como o novo Papa e adotou o nome de Leão XIV. Antes de assumir o pontificado, o cardeal americano esteve no centro de uma polêmica envolvendo acusações de três mulheres contra dois padres da Diocese de Chiclayo, no Peru, onde atuou. No entanto, a própria diocese negou qualquer tentativa de encobrimento e afirmou que o então cardeal prestou atendimento direto às vítimas.

Segundo relatos das vítimas, divulgados pelo portal católico The Pillar, Robert Prevost teria supostamente se isentado de solicitar uma investigação sobre denúncias de abuso formalizadas em abril de 2022. Na época, o caso ganhou repercussão, especialmente porque ele já atuava como chefe do Dicastério para os Bispos, órgão responsável pela nomeação e supervisão de bispos, cargo para o qual foi nomeado pelo Papa Francisco.

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Robert Francis Prevost foi eleito como o 267º papa da Igreja Católica, adotando o nome de Leão XIVFoto: Franco Origlia

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Papa Leão 14Divulgação / Vatican News

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Em resposta às acusações, a Diocese de Chiclayo, no Peru, negou qualquer tentativa de encobrimento e afirmou que foi o próprio Prevost quem recebeu pessoalmente as mulheres para ouvir seus relatos. Ainda segundo a diocese, o então bispo encaminhou os documentos à Santa Sé para investigação e manteve os padres acusados afastados de suas funções, inclusive, os religiosos seguem sendo investigados.

“Desde o momento do recebimento da queixa, e mantendo o direito à presunção de inocência, a igreja procedeu de acordo com suas diretrizes, tanto na investigação preliminar quanto na aplicação das medidas de precaução: remoção da paróquia e a proibição do exercício público do ministério sacerdotal. Não é verdade que a Igreja Católica tenha virado as costas para as supostas vítimas”, a diocese saiu em defesa.

Além de defender a atuação do agora Papa Leão XIV durante o período em que o caso veio à tona, a Diocese também informou que as vítimas foram orientadas a procurar os tribunais civis para apresentar suas queixas, além de poderem receber apoio psicológico, caso desejassem. Agora, com a nomeação como líder máximo da Igreja Católica, o caso voltou à tona e pode ganhar novos desdobramentos.



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