O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, felicitou nesta quinta-feira (8/5) o novo papa Leão XIV, o primeiro pontífice nascido nos EUA na história da Igreja Católica. A mensagem foi publicada por Trump em sua rede social.
“Parabéns ao cardeal Robert Francis Prevost, que acaba de ser nomeado papa. É uma grande honra saber que ele é o primeiro papa americano. Que emoção e que grande honra para o nosso país”, escreveu o presidente. “Não vejo a hora de conhecer o papa Leão XIV. Será um momento significativo”, acrescentou Trump.
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Trump se pronuncia sobre anúncio do novo Papa (Reprodução/X)Trump se pronuncia sobre anúncio do novo Papa (Reprodução/X)
Robert Francis Prevost foi eleito como o 267º papa da Igreja Católica, adotando o nome de Leão XIVFoto: Franco Origlia
Natural de Chicago, Prevost tem 69 anos e se tornou o primeiro papa norte-americano. Também é o primeiro pontífice vindo de uma nação com maioria protestante.
Embora tenha nascido nos Estados Unidos, Prevost desenvolveu a maior parte de sua vida religiosa na América Latina, sobretudo no Peru. Foi nesse país que ganhou destaque, o que o levou a ocupar funções de alto escalão no Vaticano. No momento de sua eleição, Prevost exercia dois papéis de relevância: era prefeito do Dicastério para os Bispos — departamento responsável pela escolha de bispos — e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.
Com um estilo reservado e fala serena, Prevost evita a exposição pública e entrevistas. Apesar disso, é reconhecido por seu perfil reformista e alinhamento com a linha progressista do papa Francisco. Possui uma formação robusta em teologia e é considerado um especialista em direito canônico, base normativa da Igreja Católica.
Ele ingressou na vida religiosa aos 22 anos. Estudou teologia na União Teológica Católica de Chicago e, aos 27, foi enviado para Roma a fim de cursar direito canônico na Universidade de São Tomás de Aquino.
Foi ordenado sacerdote em 1982 e, dois anos depois, iniciou seu trabalho missionário no Peru — primeiro em Piura e depois em Trujillo, onde atuou por dez anos, inclusive durante o regime de Alberto Fujimori. Nesse período, chegou a exigir retratações públicas pelas violações ocorridas sob o governo autoritário.
