Robert Francis Prevost faz história como o primeiro papa americano; saiba mais do que ele traz de novidade para a Igreja Católica
Nesta quinta-feira (8/5), o mundo testemunhou um momento histórico: a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina e o cardeal Robert Francis Prevost foi eleito como o 267º papa da Igreja Católica, adotando o nome de Leão XIV. Sua eleição marca uma série de ineditismos que sinalizam uma nova direção para o Vaticano.
Nascido em Chicago, Illinois, Prevost contém várias curiosidades novas como representante máximo da Igreja Católica. Ele é o primeiro pontífice nascido dos Estados Unidos, representando uma mudança significativa na geografia do papado, tradicionalmente centrado na Europa.
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Além disso, com apenas 69 anos de idade a partir do momento de sua eleição, Leão XIV está entre os papas mais jovens dos tempos modernos, trazendo uma energia renovada à liderança da Igreja. Além dele, considerando a década de 1970 em diante, João Paulo II, que tinha 58 anos quando foi eleito, foi o último a figurar entre os mais jovens papas.
Portanto, Leão XIV é um dos mais jovens papas em mais de 150 anos, o que é marcante considerando que, nas últimas décadas, a média de idade dos eleitos superava os 75 anos.
Antes de sua eleição, Prevost serviu como missionário no Peru e ocupou cargos importantes na Cúria Romana, incluindo a liderança da Congregação para os Bispos. Sua experiência internacional reflete um compromisso com uma Igreja mais inclusiva e global.
Além de sua nacionalidade americana, Leão XIV possui cidadania peruana, conquistada durante suas décadas de serviço missionário no Peru. Lá, ele atuou como bispo de Chiclayo e liderou o seminário agostiniano de Trujillo, demonstrando um profundo compromisso com as comunidades locais.
O novo papa também segue uma linha parecida com a de Francisco, conciliadora e moderada. Leão XIV é reconhecido por sua humildade, discrição e capacidade de diálogo. Ele evita polarizações dentro da Igreja, buscando unir diferentes correntes e promover a coesão entre os fiéis.
Ele também é um dos papas mais estudiosos da era moderna: já se dedicou à matemática, filosofia e teologia, além de ter especialização em Direito Canônico na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino (Angelicum) em Roma. Essa base sólida contribui para sua abordagem equilibrada e informada das questões eclesiásticas, como informado pela Província Agostiniana de Nossa Senhora da Consolação do Brasil.