Estudo realizado em oito países encontrou relação entre a morte precoce e o consumo de ultraprocessados
Alimentos ultraprocessados – como salsicha, refrigerantes, nuggets, marrarão instantâneo, entre muitos outros – podem estar ligados ao aumento do risco de morte precoce no Brasil, segundo aponta um novo estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine. Realizado em oito países, a pesquisa aponta uma relação entre o aumento no consumo dos ultraprocessados com a taxa de mortalidade precoce por todas as causas entre pessoas de 30 a 69 anos.
Segundo a pesquisa, um aumento de mais de 10% no consumo desse grupo de alimentos poderia estar relacionado a um aumento de 4% a 14% nessas mortes. No Brasil, foi identificada uma relação de 17% para 4,5%. A menor relação do estudo foi na Colômbia – 15% para 4% – e a maior nos Estados Unidos – 53% para 14%.
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Ao todo, os pesquisadores tiveram 239.982 participantes no estudo e analisaram 14.779 mortes.
Mesmo que conclua que os alimentos ultraprocessados “contribuem significativamente para a carga geral de doenças em muitos países”, o estudo também reconhece que são necessários mais estudos para definir os efeitos desses alimentos no organismo.
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