Sindicatos e entidades dos servidores públicos concluíram acordo com a prefeitura, e paralisação, que durava desde o dia 16 de abril, chegou ao fim

Após semanas de intensas negociações e debates acalorados, a greve dos professores e de parte do funcionalismo público do município de São Paulo chegou ao fim. O movimento, que teve início em 16 de abril, foi motivado por reivindicações salariais e gerou discussões fervorosas na Câmara de Vereadores. Os sindicatos Sinesp, que representa os servidores municipais, e Aprofem, que representa os professores, anunciaram que um acordo satisfatório foi finalmente alcançado com a prefeitura.
O impasse começou quando o prefeito Ricardo Nunes propôs um projeto de reajuste salarial de 5,2%, a ser implementado de forma gradativa. A proposta incluía uma primeira parcela de 2,6% a ser paga em maio deste ano, seguida por uma segunda parcela de 2,55% em maio do próximo ano. Esta oferta gerou polêmica e descontentamento entre os servidores, culminando em uma sessão tumultuada na Câmara de Vereadores, marcada por trocas de farpas e exibição de cartazes de protesto. Apesar das tensões, os sindicatos afirmam que as negociações foram bem-sucedidas, resultando no encerramento da greve.

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Embora a prefeitura de São Paulo ainda não tenha se manifestado oficialmente sobre o término da greve, os sindicatos garantem que a situação foi resolvida de forma satisfatória para ambas as partes. Agora, a questão que permanece é como serão compensadas as horas não trabalhadas durante o período de paralisação. Este é um ponto crucial que ainda precisa ser definido para garantir que o retorno ao trabalho ocorra de maneira harmoniosa.
*Com informações de David de Tarso
*Reportagem produzida com auxílio de IA