Países devem agir para evitar uma ‘aniquilação’ dos palestinos em Gaza, afirma ONU

Países devem agir para evitar uma ‘aniquilação’ dos palestinos em Gaza, afirma ONU


Em um comunicado, especialistas da Organização das Nações Unidas afirmaram que ‘as crescentes atrocidades em Gaza representam uma virada moral’

MOHAMMAD MANSOUR / AFPFaixa de Gaza
Fumaça sobe após uma explosão sobre o campo de refugiados palestinos de Jenin, na Cisjordânia ocupada, durante um ataque israelense em 24 de fevereiro de 2025. Israel disse em 23 de fevereiro que suas tropas permaneceriam por muitos meses em campos de refugiados no norte da Cisjordânia, depois que dezenas de milhares de palestinos que viviam lá foram deslocados por uma operação militar cada vez mais intensa, que durou semanas

Os Estados “devem agir” imediatamente para evitar que aconteça uma “aniquilação” dos palestinos na Faixa de Gaza, alertaram nesta quarta-feira (7) mais de 30 especialistas independentes das Nações Unidas. Em um comunicado, eles afirmaram que “as crescentes atrocidades em Gaza representam uma virada moral” e pediram aos Estados que “ajam agora para acabar com a violência ou serão testemunhas da aniquilação da população palestina” no território, palco de uma guerra devastadora entre o Exército de Israel o movimento islamista palestino Hamas desde outubro de 2023. “Os Estados devem agir rapidamente para acabar com o genocídio em curso, desmantelar o apartheid e garantir um futuro no qual palestinos e israelenses coexistam em liberdade e dignidade”, pediram os especialistas.

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Os signatários, que detêm um mandato do Conselho de Direitos Humanos, mas não falam em nome das Nações Unidas, exigiram que os países não permaneçam “passivos”. Na rede social X, a representação israelense em Genebra afirmou que a declaração “ilustra mais uma vez como o Conselho de Direitos Humanos em Genebra se tornou um órgão tendencioso e irrelevante”. O governo israelense mantém um bloqueio na Faixa de Gaza desde 2 de março e não permite a entrada de nenhum suprimento de ajuda humanitária no território. Na segunda-feira, anunciou uma nova campanha militar que envolveria a “conquista” do enclave e o deslocamento em massa da população. Com sua ofensiva, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma querer destruir o Hamas e garantir a libertação dos reféns feitos pelos islamistas durante o ataque de 7 de outubro em Israel, que desencadeou a guerra.

*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Paula





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