Em entrevista ao “Roda Viva”, a intérprete de Heleninha em “Vale Tudo” se posicionou sobre temas polêmicos e atuais
Na noite da última segunda-feira (5/5), Paolla Oliveira participou do “Roda Viva”, da TV Cultura, onde compartilhou a sua opinião sobre temas atuais como o direito ao aborto e o papel da mulher na sociedade. Durante a entrevista, a atriz deixou claro seu posicionamento a favor da legalização e defendeu o direito de escolha das mulheres sobre o próprio corpo.
Ao lado de Carolina Morand, Paola Deodoro, Chico Barney, Marcia Disitzer e Nilson Xavier, Paolla, que tem voz ativa em prol dos direitos femininos e defende causas como o corpo livre, respondeu sem rodeios quando questionada sobre o aborto. Para a atriz, há decisões que não cabem à sociedade julgar e fazem parte de escolhas individuais.
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Paolla Oliveira se posiciona sobre abortoFoto/TV Cultura
Paolla Oliveira se posiciona sobre abortoFoto/TV Cultura
Paolla Oliveira se posiciona sobre abortoFoto/TV Cultura
Paolla Oliveira é Heleninha Roitman no remake de “Vale Tudo / Foto Globo – Marcos Serra LimaPaolla Oliveira é Heleninha Roitman no remake de “Vale Tudo / Foto Globo – Marcos Serra Lima
Paolla Oliveira vive Helena em Vale TudoReprodução: Instagram
Foto: Globo
Paolla explicou que, sempre que se discute questões femininas, há um contexto social que tende a tirar as vozes e o poder de escolha das mulheres: “Acho que toda vez que a gente fala sobre as questões femininas tem sempre um entorno que leva a gente a se aprisionar. As decisões não serem só nossas, as escolhas não serem só nossas”, iniciou.
Na sequência, a intérprete de Heleninha em “Vale Tudo” se posicionou a favor do direito ao aborto: “Eu acho que parte tudo do mesmo lugar. Da gente ter o corpo que a gente quer, se sentir bonita da maneira como a gente é, escolher ter filhos, escolher fazer um aborto. Eu acho que isso é uma escolha da mulher. Eu sou a favor”, declarou.
Por fim, Paolla considerou um retrocesso o fato de o direito ao aborto ainda ser motivo de debate: “Eu acho que isso deve ser visto e revisto em relação ao que tem a ver com leis, mas é uma questão da mulher. Tem que ser. Acho que a gente tem que rever. Acho um grande retrocesso a gente não pensar nisso como uma possibilidade”, a atriz concluiu.
