Greve de ônibus afeta 9 milhões de pessoas na Argentina

Greve de ônibus afeta 9 milhões de pessoas na Argentina


Paralisação de 24h suspendeu mais de 300 linhas em todo o país após fracasso de negociações salariais

A UTA (União Tranviários Automotor) iniciou nesta 3ª feira (6.mai.2025) uma greve de 24 horas que suspendeu mais de 300 linhas de ônibus em toda a Argentina. Na área metropolitana de Buenos Aires, 236 linhas deixaram de operar, afetando aproximadamente 9 milhões de pessoas.

A paralisação se dá depois do fim da conciliação obrigatória entre o sindicato e as empresas de transporte, e fracasso em novo acordo. A UTA reivindica um reajuste de 40%, elevando o salário básico dos motoristas para 1.700.000 de pesos (cerca de R$ 8.000), segundo o La Nacion.

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Algumas empresas de transporte mantêm parte das linhas operando, mas com baixa frequência. A greve provocou superlotação nos trens e metrôs, além de maiores custos para quem precisou recorrer a transportes alternativos.

O Ministério dos Transportes argentino anunciou fiscalização e possíveis sanções às empresas que não assegurarem o mínimo de 50% do serviço, conforme exigido por lei. O governo chamou a paralisação de “extorsiva” e criticou o impacto sobre os passageiros, que relataram dificuldades, atrasos e sobrecarga nos sistemas de transporte.

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