Deputado Gilvan da Federal pode ser suspenso por 3 meses após ofensas a ministra

Deputado Gilvan da Federal pode ser suspenso por 3 meses após ofensas a ministra


Relatório no Conselho de Ética propõe punição menor do que a sugerida inicialmente

O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) pode ser suspenso do mandato por três meses. A recomendação foi feita pelo relator do caso, Ricardo Maia (MDB-BA), durante reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (6/5).

Gilvan é acusado de ter quebrado o decoro parlamentar ao fazer ofensas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), durante uma reunião na Câmara, no fim de abril.

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Reprodução/Câmara dos Deputados

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Reproduçaõ/Marcos Oliveira/Agência Senado

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Reprodução/Bruno Spada/Câmara

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Na Comissão de Segurança Pública, Gilvan usou termos considerados ofensivos para falar da ministra, associando-a a um apelido ligado a suspeitas antigas de repasses ilegais da Odebrecht. Ele ainda afirmou que a pessoa com esse apelido “deveria ser uma prostituta do caramba”.

As falas provocaram discussão com o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que é marido de Gleisi.

Na segunda-feira (5/5), o relator havia sugerido que Gilvan fosse suspenso por seis meses. No entanto, após o deputado fazer um discurso dizendo que pretende mudar seu comportamento, o relator apresentou um novo parecer com punição menor: três meses de suspensão.

O que pode acontecer agora

Se o Conselho de Ética aprovar a suspensão, Gilvan ainda poderá recorrer. O caso pode ir para votação no plenário da Câmara, onde são necessários 257 votos a favor para confirmar a punição.

Além disso, o Conselho ainda pode decidir abrir um processo disciplinar contra Gilvan. Se isso acontecer, ele pode até perder o mandato, mas para isso será necessário nomear um novo relator.

Quem assinou a denúncia

A denúncia contra Gilvan foi apresentada pela Mesa Diretora da Câmara, depois que a Corregedoria da Casa pediu providências. O documento foi assinado por cinco integrantes da Mesa. O primeiro vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), que é do mesmo partido de Gilvan, não assinou.

 



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