Governadores e congressistas criticam camisa vermelha da seleção

Governadores e congressistas criticam camisa vermelha da seleção


CBF negou os rumores de possível nova cor do uniforme 2 para a disputa da Copa do Mundo de 2026

Governadores e congressistas criticaram nas redes sociais a possível camisa vermelha da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2026. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negou a mudança na cor do uniforme. Internautas já haviam criticado a possibilidade.

“A camisa da nossa seleção nunca será vermelha!”, escreveu o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em uma publicação no X (ex-Twitter). O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), disse que o uso da cor é “polarização” no futebol.

Assista (38s):

O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que “destruir símbolos nacionais e desmoralizar o amor dos brasileiros por seu país tem sido praxe ultimamente”.

Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, afirmou que a mudança seria “uma afronta à nossa história, uma falta de respeito”.

Assista (43s):

Aldo Rebelo (PDT), que chefiou ministérios como da Defesa, da Ciência e Tecnologia e do Esporte durante governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Dilma Rousseff (PT), disse não ter “nada contra” camisas vermelhas, mas que a tradição brasileira é a amarela e a azul.

“Nós não podemos aceitar. A seleção brasileira é, ou era, pelo menos, a expressão mais elevada da nossa nacionalidade“, afirmou, em vídeo publicado no X.

Assista (2min17s):

O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) questionou “o que vem depois” da mudança e citou a relação da camisa vermelha com o PT (Partido dos Trabalhadores), que tem como símbolo a bandeira vermelha com uma estrela branca ao centro.

A estrela do PT estampada, convocação assinada pelo MST e o hino trocado por ‘Lula lá’? Se vencerem a Copa, preparem o mastro: vai subir a bandeira de Cuba!”, escreveu.

Em mais uma associação ao partido de Lula, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) perguntou por que a CBF não “coloca logo uma estrela do PT” na camisa vermelha. “Pelo menos teríamos 6 estrelas e poderíamos sair por aí dizendo que, finalmente, conquistamos o hexa”, escreveu.

Leia abaixo mais reações:

GOVERNADORES

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), publicou uma foto dele vestindo a camisa amarela da seleção brasileira. Na legenda, escreveu: “A camisa do meu time vai ser sempre verde, amarela e azul”.

CONGRESSISTAS

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse repudiar a ação que, segundo ele, “é uma afronta a tudo o que sempre representou o orgulho” dos brasileiros.

Não há identificação, não há história, não há justificativa para que, seja quem for, queira substituir o verde e amarelo pelo vermelho […] Nossa bandeira não é vermelha, e nunca será! Essa mudança precisa ser repudiada veementemente”, escreveu em seu perfil no X.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) escreveu no X: “O juiz também será nosso? A camisa vermelha proporciona essas vantagens”.

O senador Marcos Pontes (PL-SP) fez uma analogia com o Flamengo ao questionar o que os torcedores do clube pensariam se a equipe carioca adotasse as cores de um rival.

Sou completamente contra essa ideia de abandonar as cores tradicionais do Brasil e apostar em uma camisa que não nos representa. Manter nossas cores tradicionais é preservar nossa cultura e nosso legado esportivo”, escreveu.

Assista (1min57s):

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente, classificou a camisa vermelha como “ridícula”.

Já o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) disse ser uma “falta total de respeito com a história da seleção, sua tradição e orgulho do povo em vestir verde e amarelo”.

O senador Jorge Seif (PL-SC) disse que “mudar a cor da camisa do Brasil, eternamente amarela, é como querer trocar as cores” da bandeira brasileira.





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