O sarampo, doença que foi erradicada no Brasil em 2016, mas que voltou a registrar casos, está crescendo nas Américas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, nesta segunda-feira (28/4), o órgão emitiu alerta para prevenção e cuidados para diminuir os riscos da transmissão da doença.
Entre 1º de janeiro e 18 de abril deste ano, segundo a OMS, foram registrados 2 mil 318 casos de sarampo, incluindo três mortes. No Brasil, desde 2022 foram registrados casos autóctones, ou seja, com origem e manifestação no mesmo local onde são diagnosticados.
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Ainda conforme a OMS, os casos deste ano tem relação com a vacinação: pessoas de 1 a 29 anos que não se imunizaram ou com status vacinal desconhecido foram diagnosticadas com a doença.
A cobertura vacinal ainda é um problema. Mesmo gratuita, a vacina contra o sarampo é pouco procurada entre a população. Segundo a OMS, apenas em 2023, mais de 22 milhões de crianças no mundo não receberam sequer a primeira dose do imunizante.
O esquema vacinal inclui duas doses para crianças e jovens até 30 anos. Já adultos de 30 a 60 anos precisam de apenas uma dose. Quem não tem certeza se foi vacinado pode e deve buscar a imunização novamente.
O sarampo é transmitido por meio de secreções respiratórias, de pessoa para pessoa. O vírus também pode ser transmitido por contato com superfícies contaminadas. A vacinação é a melhor forma de proteção, já que o sarampo não tem um tratamento específico antiviral.